Foto: Divulgação / Sindimed
Os cirurgiões pediátricos da Bahia decidiram, em assembleia realizada na noite desta quinta-feira (19), entrar em estado de greve, devido ao impasse entre a Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab) e o Núcleo de Cirurgiões Pediátricos da Bahia Sociedade Simples (NCP). De acordo com nota do Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindimed), há mais de um ano, "esses profissionais prestam serviços à Sesab de forma precarizada, sem contrato, recebendo por indenização e com atrasos de três a quatro meses". A entidade ainda denuncia uma suposta manipulação de informações pela secretaria, principalmente com relação ao contrato recusado pelo NCP. No entanto, a Sesab informou ao Bahia Notícias que, até o momento, não recebeu nenhum comunicado formal sobre o indicativo de greve.
"Lamentamos a posição adotada por representantes dos médicos, enquanto as negociações com profissionais e empresas da Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo ainda se encontram em andamento a fim de complementar o serviço que é prestado pelos cirurgiões pediátricos estatutários", diz nota da pasta. Para o presidente do Sindimed, Francisco Magalhães, a tentativa de convocar profissionais do Sudeste não resolverá o problema, já que "ninguém vai sair do seu estado por uma aventura". "O princípio lógico é sentar à mesa e tentar a construção de um acordo para que ninguém saia prejudicado, nem médicos, nem Sesab, nem a população. Durante 11 anos esse sistema tem dando certo, o próprio Ministério Público reconhece isso. Queremos que volte à normalidade", afirmou Magalhães. Atualmente, a Sesab possui cirurgiões pediátricos concursados no Hospital Geral do Estado (HGE) e Hospital Geral Roberto Santos (HGRS). Além disso, o Hospital do Subúrbio, o Hospital Estadual da Criança e a Maternidade de Referência José Maria de Magalhães Neto - unidades estaduais administradas por organizações sociais - têm contratos vigentes com esta especialidade médica.
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