O delegado Hélder Lauria, responsável pelas investigações sobre o ataque à caravana do ex-presidente Lula no Paraná, declarou que os tiros contra os ônibus foram um ataque planejado.
"Se foi uma só pessoa que fez [os disparos], a pessoa planejou o ataque, direcionou o tiro", afirmou o delegado.
Os veículos foram alvo de disparos no dia 27 de março, em um trecho da PR-473 entre Quedas do Iguaçu, no oeste do estado, e Laranjeiras do Sul, na região central do estado.
De acordo com Lauria o atirador se posicionou e esperou a caravana passar para atirar. O delegado disse, no entanto, que ainda não é possível afirmar o local exato dos disparos e o motivo.
“Quem fez isso sabia o que estava fazendo. Não podemos dizer que foi algo orquestrado e o que motivou. Mas, a pessoa não estava lá atirando em passarinhos e por acaso acertou o ônibus”, reforçou.
O crime continua sendo investigado como "disparo com arma de fogo com dano provocado". E, o responsável pelo caso deve pedir ao menos mais 30 dias para concluir o inquérito policial.
Até agora foram ouvidas 30 testemunhas, entre moradores, policiais e seguranças. Ainda devem ser ouvidos mais seguranças, policiais, passageiros e um jornalista que estava na caravana.
Laudo
Conforme o laudo feito nos ônibus atingidos, a perícia encontrou um fragmento de projétil de chumbo nu, de calibre .32, na lataria de uns dos veículos.
De acordo com o perito criminalista Inajar Antonio Kurowski, somente um dos três ônibus periciados foi atingido e por dois disparos - um na lataria e outro em um vidro. Esse ônibus teve dois pneus furados por "miguelitos".
No dia do ataque, o Partido dos Trabalhadores informou que dois ônibus tinham sido atingidos por três tiros. Porém, a marca no outro veículo não foi um tiro, segundo a perícia. O laudo não indicou presença de chumbo no local da marca.
"Foi um impacto contundente, vulgarmente conhecido como pedrada", disse o perito.
O laudo não aponta se, no momento dos disparos, os ônibus estavam em movimento, mas afirma que as marcas dos tiros apresentam "características de recenticidade".
A perícia também indica que o suposto atirador estava sobre um piso de "aproximadamente 4,36 metros" e que tem estatura de 1,70 metro.
Os tiros, ainda segundo o laudo, foram disparados ligeiramente de cima para baixo e acertaram a lateral direita do ônibus. Já o atirador estava posicionado atrás dos veículos, diz o perito.
Embora o laudo não aponte um local, o perito supõe que, por ser uma rodovia, o mais provável é que os disparos tenham sido feitos de um barranco.
g1.globo.com/pr
"Se foi uma só pessoa que fez [os disparos], a pessoa planejou o ataque, direcionou o tiro", afirmou o delegado.
Os veículos foram alvo de disparos no dia 27 de março, em um trecho da PR-473 entre Quedas do Iguaçu, no oeste do estado, e Laranjeiras do Sul, na região central do estado.
De acordo com Lauria o atirador se posicionou e esperou a caravana passar para atirar. O delegado disse, no entanto, que ainda não é possível afirmar o local exato dos disparos e o motivo.
“Quem fez isso sabia o que estava fazendo. Não podemos dizer que foi algo orquestrado e o que motivou. Mas, a pessoa não estava lá atirando em passarinhos e por acaso acertou o ônibus”, reforçou.
O crime continua sendo investigado como "disparo com arma de fogo com dano provocado". E, o responsável pelo caso deve pedir ao menos mais 30 dias para concluir o inquérito policial.
Até agora foram ouvidas 30 testemunhas, entre moradores, policiais e seguranças. Ainda devem ser ouvidos mais seguranças, policiais, passageiros e um jornalista que estava na caravana.
Laudo
Conforme o laudo feito nos ônibus atingidos, a perícia encontrou um fragmento de projétil de chumbo nu, de calibre .32, na lataria de uns dos veículos.
De acordo com o perito criminalista Inajar Antonio Kurowski, somente um dos três ônibus periciados foi atingido e por dois disparos - um na lataria e outro em um vidro. Esse ônibus teve dois pneus furados por "miguelitos".
No dia do ataque, o Partido dos Trabalhadores informou que dois ônibus tinham sido atingidos por três tiros. Porém, a marca no outro veículo não foi um tiro, segundo a perícia. O laudo não indicou presença de chumbo no local da marca.
"Foi um impacto contundente, vulgarmente conhecido como pedrada", disse o perito.
O laudo não aponta se, no momento dos disparos, os ônibus estavam em movimento, mas afirma que as marcas dos tiros apresentam "características de recenticidade".
A perícia também indica que o suposto atirador estava sobre um piso de "aproximadamente 4,36 metros" e que tem estatura de 1,70 metro.
Os tiros, ainda segundo o laudo, foram disparados ligeiramente de cima para baixo e acertaram a lateral direita do ônibus. Já o atirador estava posicionado atrás dos veículos, diz o perito.
Embora o laudo não aponte um local, o perito supõe que, por ser uma rodovia, o mais provável é que os disparos tenham sido feitos de um barranco.
g1.globo.com/pr
Nenhum comentário:
Postar um comentário