Caminhoneiros autônomos realizamprotestos contra o aumento dos combustíveis. Além desse fator, a companhia sofre pressão de membros do governo para conter a escalada de preços.
Desde que a Petrobras iniciou sua nova política de preços para os combustíveis, em 3 de julho do ano passado, o óleo diesel subiu 56,5% na refinaria, segundo cálculos do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE) – passou de 1,5006 reais para 2,3488 reais (sem contar os impostos). O aumento acompanhou a cotação do petróleo no mercado internacional, exatamente a intenção da estatal.
O presidente da Petrobras, Pedro Parente, descarta mudança na política para os preços dos combustíveis. Na terça-feira, após anúncio da redução no preço da gasolina e do diesel, ele afirmou que o corte foi motivado pela variação do câmbio.
A estatal tem praticado desde julho do ano passado reajustes até diários dos combustíveis para seguir as cotações internacionais, mas uma alta nos preços do petróleo neste ano tem levado os preços da gasolina e do diesel às máximas nas refinarias desde o início dessa política.
Para os caminhoneiros, essa alta vem tornando sua atividade inviável e decidiram fazer greve. A paralisação contra o aumento dos combustíveis chega ao terceiro dia na manhã desta quarta-feira com bloqueios em pelo menos 24 estados e mesmo com os dois anúncios de redução de preço no diesel não há previsão para acabar.
Os protestos já comprometem o abastecimento de produtos alimentícios, de combustíveis e os Correios suspenderam as postagens de Sedex.
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