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Procon notifica Correios por atraso nas entregas; mais de 150 mil estão retidas na Pituba


Por conta dos atrasos na entrega de encomendas, a Agência de Correios e Telégrafos foi notificada pela Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) nesta terça-feira (8). Mais de 150 mil correspondências, entre cartas e encomendas, estão retidos no prédio-sede dos Correios, na Avenida Paulo VI, na Pituba, por conta do problema de energia que deixou sem luz o edifício.



Procurado por consumidores que ainda aguardam o despacho de encomendas, o Procon notificou os Correios cobrando providências com o objetivo de garantir que os prazos de entrega sejam cumpridos. "Alternativas precisam ser apresentadas para que os consumidores baianos não continuem sendo lesados. Estaremos atentos para que sejam obedecidas as normas vigentes e eventuais prejuízos não sejam registrados. A preocupação agora é regularizar a situação de imediato e restabelecer a prestação do serviço postal", disse o superintendente do Procon, Ricardo Maurício Freire Soares.

Dois geradores de energia foram instalados no local, porém as instalações ainda não estão funcionando. O problema, causado por um rompimento na tubulação de água, que atingiu a parte elétrica, provocou atrasos na distribuição das mais de 1 milhão de correspondências distribuídas diariamente pela sede dos Correios. Funcionários fizeram um mutirão que conseguiram reduzir para 10% o volume de atraso.

Parte dos funcionários foi distribuída entre as cerca de 20 unidades de triagem de cartas e de correspondências. Porém, por conta do volume de objetos, o atraso na entrega deve se estender pelos próximos dias. Um funcionário que não quis se identificar contou ao Correio24horas que houve uma explosão no local por volta de 8h30 na segunda.

“Houve um barulho e estremeceu o prédio inteiro”, disse. O funcionário reclamou da falta de informações por parte da direção do Correios sobre o fato. “Nós somos obrigados a ir trabalhar e não existe um zelo com os funcionários. Ficamos à deriva. Não há uma preocupação da direção. O prédio é antigo e não está claro para nós o que está acontecendo”.

Reinaldo de Jesus, diretor da FENTECT, aponta a falta de manutenção como motivo da queda de energia. “Não é problema na Coelba, senão já tinha sido resolvido”, avaliou. Segundo a Federação, os objetos devem ser entregues com atraso por conta da paralisação dos serviços.

Correio

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