Foram poucos minutos entre a saída da estudante Dalila Antunes, 19 anos, sua mãe e seu filho de casa na noite desta segunda-feira (7) no bairro do Rio Vermelho. Instantes depois que eles deixaram o imóvel, por volta das 19h, para ir na casa de outro familiar na mesma rua, ouviram um forte estrondo. “Quando voltei para casa e abri a porta vi que a sala e cozinha tinham caído no barranco do mar”, contou Dalila que mora na localidade do Alto da Sereia, perto do restaurante Sukiaki.
Do imóvel, restaram apenas os quartos. “Meu irmão geralmente está em casa nessa hora dormindo antes de ir para a escola, mas ele saiu mais cedo”, relembra Dalila.
Do imóvel, restaram apenas os quartos. “Meu irmão geralmente está em casa nessa hora dormindo antes de ir para a escola, mas ele saiu mais cedo”, relembra Dalila.
Na manhã desta terça-feira (8), o diretor-geral da Defesa Civil de Salvador (Codesal), Sosthenes Macedo, informou que seis imóveis próximos ao que caiu no mar foram interditados pois há risco de novos deslizamentos. “O desabamento pode ter acontecido por uma série de fatores como a ressaca do mar, o sobrepeso provocado por reformas dos imóveis e também pelo descarte irregular de água usada na lavagem de roupas no barranco”, explicou.
Técnicos da prefeitura de Salvador estão no local auxiliando moradores na retirada dos pertences e entulhos.
A Codesal afirmou que até as 11h30 desta terça o órgão tinha recebido notificação de 47 ocorrências. Foram cinco alagamentos de área, 16 ameaças de desabamento de imóvel, seis ameaças de deslizamentos de terra, uma árvore caída, duas avaliações de imóveis alagados,dois desabamentos parciais, 11 deslizamentos de terra, duas infiltrações e duas orientações técnicas.
Não há registro de feridos. A Codesal permanece com o plantão 24 horas atendendo às solicitações pelo telefone gratuito 199.
Correio
(Foto: Gil Santos/CORREIO
Nenhum comentário:
Postar um comentário