Professores a rede estadual fizeram uma passeata do Santuário de Santa Dulce dos Pobres até a Brasília Senhor do Bonfim, na Cidade Baixa, nesta sexta-feira (18). A categoria está cobrando o pagamento dos precatórios com juros e correção monetária. A manifestação foi uma forma de pressionar os deputados da Assembleia Legislativa a alterarem o projeto de lei enviado pelo governo do estado que determina o repasse sem esses valores.
O PL será votado na terça-feira (22) e é motivo de polêmica. Desde maio, o valor para o pagamento dos precatórios está disponível na conta do governo, mas depende do projeto de lei para ser repassado para a categoria. A primeira parcela, paga em setembro de 2022, não repassou o valor dos juros e está sendo questionada na justiça.
Nesta sexta-feira, os professores levaram faixas, cartazes e apitos para a manifestação. Segundo a categoria, os juros equivalem a quase 50% do que eles têm para receber. A maioria vestiu branco e um minitrio animou o movimento, que foi encerrado nas escadas da igreja. Policiais militares acompanharam e ajudaram no ordenamento da manifestação. No caminho, os professores gritaram palavras de ordem e atraíram a atenção de moradores e motoristas. O protesto gerou retenção em alguns trechos do trânsito.
Haverá nova manifestação na segunda-feira (21), saindo do Campo Grande em direção a Praça Castro Alves, no Centro. E na terça, dia da votação, a categoria prometeu que vai ocupar a Alba. O coordenador geral da APLB Sindicato, Rui Oliveira comentou sobre a postura do governo de cortar os salários por causa da paralisação da categoria. "O governo ao invés de tentar negociar, fica nos intimidando, falando em cortar salário. Não temos corte de salário, se cortar é pior".
Correio
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