A Galvani acaba de receber uma licença para instalar a unidade de mineração e beneficiamento do fosfato usado na produção de fertilizantes em Irecê, na Bahia. O documento foi concedido pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) na última segunda-feira (29).
Para a nova fase da operação, a empresa deve investir R$ 340 milhões. Com o aporte, a capacidade de produção de adubo na Bahia, onde a empresa possui outra unidade em operação em Luís Eduardo Magalhães, duplicará e sairá de 600 mil toneladas por ano para 1,2 milhão de toneladas por ano.
Essa é a última fase do processo de licenciamento para iniciar as atividades de operação em Irecê. A previsão é que as obras do complexo fabril comecem ainda este ano, sem data planejada ainda, e a operação total se inicie em 2026. Até lá, novos aportes poderão ser feitos.
A produção tem como parceira Companhia Baiana de Produção Mineral (CBPM). A Galvani seguirá com estudos de viabilidade para solicitar a licença de operação, que é o documento que falta, depois que a instalação foi liberada.
Em Irecê, a empresa já havia investido mais de R$ 1 milhão em projetos sociais implementados em 2023 e que continuam este ano, por meio de Leis de Incentivo Fiscal Federal.
A produção de fertilizantes é verticalizada e a empresa é líder em distribuição na região do Matopiba, que compreende os estados de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Além de Irecê e Luís Eduardo Magalhães, a companhia detém uma unidade de mineração e beneficiamento em Campo Alegre de Lourdes, também na Bahia. No Nordeste, a Galvani quer tirar do papel a fábrica de fertilizantes no Ceará.
O objetivo da empresa é produzir, anualmente, mais de 2,2 milhões de toneladas de insumos agrícolas para os mercados do Nordeste e Norte do Brasil.
Reportagem: Isadora Camargo/ Globo Rural
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