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Nísia Trindade é demitida do Ministério da Saúde: Min soube da demissão pela imprensa

 


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva demitiu, nesta terça-feira (5), a ministra da Saúde, Nísia Trindade, após insatisfação com a condução da pasta. Para o seu lugar, foi escolhido Alexandre Padilha, atual ministro das Relações Institucionais e ex-titular da Saúde durante o governo Dilma Rousseff.


A posse está marcada para o dia 6 de março.


A decisão foi tomada após duas reuniões no Palácio do Planalto. No primeiro encontro, Lula comunicou a demissão à ministra em uma conversa reservada. Logo depois, o presidente se reuniu com Padilha para formalizar o convite. De volta ao Ministério da Saúde, Nísia convocou o secretário-executivo Swedenberger Barbosa para informá-lo sobre a troca no comando.

O Planalto divulgou nota oficial confirmando a mudança e agradecendo a Nísia pelo trabalho à frente da pasta. A ministra ainda não comunicou oficialmente sua equipe, mas marcou uma reunião para esta quarta-feira (6). A incerteza nos últimos dias levou setores do ministério a suspenderem agendas previamente marcadas.


” O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu na tarde desta terça-feira, 25 de fevereiro, com a ministra da Saúde, Nísia Trindade.


Na ocasião, comunicou a ela a substituição na titularidade da pasta, que passará a ser ocupada pelo atual ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, a partir da posse marcada para a quinta-feira, dia 6 de março.


O presidente agradeceu à ministra pelo trabalho e dedicação à frente do ministério.”


A crise no Ministério da Saúde vinha se arrastando há semanas. Lula demonstrava insatisfação com o ritmo das entregas da pasta e a falta de articulação política. Um dos principais pontos de atrito foi o programa Mais Acesso a Especialistas, lançado há dez meses para ampliar consultas e exames na rede pública, mas que só atingiu 99% dos municípios brasileiros em fevereiro. O presidente vinha cobrando resultados mais ágeis e uma comunicação mais eficiente para a população.


Mesmo antes do anúncio oficial, a demissão de Nísia já era tema de debates internos e alvo de especulações. A ministra, primeira mulher a comandar a Saúde, foi escolhida por seu perfil técnico, especialmente após o desgaste da pasta na gestão Bolsonaro. No entanto, a falta de entregas estratégicas e a dificuldade de alinhamento com o Planalto enfraqueceram sua permanência.


Nesta manhã, antes da demissão, Lula e Nísia participaram juntos de um evento no Palácio do Planalto para oficializar a inclusão da vacina contra a dengue, desenvolvida pelo Instituto Butantan, no Sistema Único de Saúde (SUS). Durante a cerimônia, o presidente evitou falar sobre a troca no comando da pasta, enquanto a ministra foi ovacionada pelo público presente.


A expectativa agora é sobre a transição da equipe. A tendência é que Padilha mantenha alguns nomes da atual gestão, como Estela Haddad (Saúde Digital), Felipe Proenço (Atenção Primária) e Adriano Massuda (Atenção Especializada).


A saída de Nísia acontece em um momento delicado para o governo, que enfrenta queda na popularidade, conforme apontou a última pesquisa Datafolha. Lula busca reforçar a imagem de um governo que entrega resultados, e a Saúde é vista como uma área fundamental para essa estratégia.


O Planalto divulgou nota oficial confirmando a mudança e agradecendo a Nísia pelo trabalho à frente da pasta. A ministra ainda não comunicou oficialmente sua equipe, mas marcou uma reunião para esta quarta-feira (6). A incerteza nos últimos dias levou setores do ministério a suspenderem agendas previamente marcadas.


SOUBE PELA IMPRENSA


A ministra da Saúde, Nísia Trindade, soube de sua provável exoneração pelos jornais, sem ter recebido qualquer aviso oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou de sua equipe.

Apesar de sempre ter defendido a ministra publicamente — chegando a afirmar que “Nísia não é ministra do Brasil, ela é minha ministra” —, Lula passou a demonstrar frustração com sua gestão nos últimos meses.



Olá ahia / Hora de Brasília 

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