Referência do humor crítico, artista marcou a imprensa brasileira com traços simples e ironia contundente |
O cartunista Jaguar, um dos nomes mais importantes do humor gráfico brasileiro e fundador do jornal O Pasquim, morreu neste domingo (24), aos 93 anos, no Rio de Janeiro. Ele estava internado no hospital Copa D’Or, onde não resistiu a complicações decorrentes de uma infecção respiratória.
Reconhecido pelo traço simples e pela ironia afiada, Jaguar desafiou a ditadura militar a partir da década de 1960 e ajudou a transformar a imprensa nacional com seu humor crítico e contestador.
Criador de personagens emblemáticos, colaborou com diversos jornais e revistas, acumulando milhares de charges ao longo de mais de seis décadas de carreira. Ícone da boemia carioca, tornou-se também figura central da cultura brasileira.
Com sua produção artística, Jaguar deixou um legado marcado pela irreverência, pela crítica social e pela resistência, que segue influenciando gerações de cartunistas e jornalistas
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