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Greve parcial nos Correios gera incerteza sobre entregas às vésperas do Natal

 



A poucos dias do Natal, a greve parcial dos Correios continua gerando incertezas sobre a entrega de encomendas em todo o Brasil. A paralisação teve início na última terça-feira e atinge trabalhadores em nove estados, em meio a impasses nas negociações trabalhistas e à grave crise financeira enfrentada pela estatal. O cenário aumenta a preocupação dos consumidores, especialmente daqueles que aguardam compras feitas para as festas de fim de ano.

Em nota, os Correios informaram que todas as agências seguem em funcionamento e que medidas operacionais estão sendo adotadas para minimizar os impactos da greve à população. Uma nova assembleia da categoria está marcada para a próxima terça-feira, dia 23, quando os trabalhadores irão decidir se mantêm, ampliam ou encerram o movimento grevista.



Determinação da Justiça


A Justiça do Trabalho determinou a manutenção de 80% do efetivo em atividade durante a greve. A decisão foi proferida pela ministra Kátia Magalhães Arruda, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), após pedido dos Correios. Segundo a magistrada, o serviço postal é essencial e não pode sofrer paralisação total. O descumprimento da ordem judicial pode acarretar multa diária de R$ 100 mil aos sindicatos.


Apesar da determinação, há relatos de redução no ritmo de atendimento e na movimentação de encomendas em algumas localidades, principalmente no estado de São Paulo. Na Bahia, entretanto, os serviços seguem operando normalmente, segundo informações da própria empresa.


Os trabalhadores reivindicam um novo acordo coletivo, reajuste salarial e medidas efetivas para enfrentar a crise financeira da estatal. Atualmente, os Correios acumulam um déficit estimado em R$ 6 bilhões e buscam um empréstimo de R$ 12 bilhões, autorizado pelo Tesouro Nacional, como parte de um plano de reestruturação da empresa

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