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O digital e a crise na TV aberta: Novas demissões na Globo mostram que salário agora pesa mais que talento

Apresentadores e repórteres não garantem o emprego mesmo entregando alta produtividade, boa audiência, repercussão nas redes e prestígio institucional. Tv põe a perder longa relação com profissionais em nome do equilíbrio das contas



Na Globo agora, como na TV aberta, o fator determinante passou a ser não o talento, mas o salário. Jornalistas com remuneração mais alta tornaram-se os mais vulneráveis a cortes motivados pela necessidade de reduzir a folha de pagamentos.

Astrid, um dos rostos mais associados ao GNT e líder de projetos marcantes — como o ‘Happy Hour’, primeiro programa diário ao vivo do canal, e o ‘Saia Justa’ — acabou não resistindo à atual política de contenção de despesas.


Mesmo comandando programas bem-avaliados, como o 'Admiráveis Conselheiras' e o 'Chegadas e Partidas', Astrid Fontenelle não teve o contrato renovado com o GNT, da Globo




Houve quem sugerisse etarismo, já que ela tem 64 anos, mas a apuração da coluna indica que o principal fator para o desligamento foi o alto salário que recebia.

Movimento semelhante atingiu, nos últimos anos, diversos repórteres veteranos da Globo — como Isabella Assumpção e Marcelo Canellas — dispensados principalmente em razão dos salários elevados.

A nova ‘vítima’ desta política de economia a qualquer custo é Giana Mattiazi, dispensada da Rede Bahia, afiliada da Globo, depois de 10 anos se destacando na reportagem.

Recentemente, outros jornalistas populares de emissoras ligadas à Globo foram desvinculados. Entre eles, Adriana Oliveira e Joyce Guirra, também da Rede Bahia.


Antes rainha absoluta no mercado publicitário, a TV aberta agora recebe menos verbas de agências do que o digital, segundo dados do Cenp-Meios.

Há um impacto direto: grandes emissoras enfrentam dificuldade de aumentar as receitas de um ano para o outro, enquanto os custos operacionais não param de crescer.


O resultado direto disso é que, para as antigas es todas poderosas da comunicação só o que resta cortar na carne: diminuir o gasto com salários em detrimento ao talento para fazer a conta fechar.

Os mais experientes — cujo salário naturalmente aumenta com o longo tempo de casa — são substituídos por novatos com remuneração mais baixa. 

Cada vez mais pressionada pela concorrência, a TV adota medidas mais duras para tentar gerar lucro e garantir a sobrevivência do negócio.



BA, via https://www.terra.com.br/diversao/tv/novas-demissoes-na-globo-mostram-que-salario-pesa-mais-que-talento,0ad7fb973daa35b99abbbb055b8adf1frri0fin9.html?utm_source=clipboard


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