De acordo com o almanaque romano, a festa de natal já era celebrada em Roma desde o ano 336 d.C.. Na parte Oriental do Império Romano, comemorava-se em 7 de janeiro o seu nascimento, ocasião do seu batismo, em virtude da não-aceitação do Calendário Gregoriano. Entretanto no século IV, as igrejas ocidentais passaram a adotar o dia 25 de dezembro para o Natal e o dia 6 de janeiro para Epifania (que significa "manifestação"). que seria o dia da visita dos Reis Magos à estrebaria onde Cristo nasceu.

A celebração do Natal de Jesus foi instituída oficialmente pelo Papa Libério, no ano 354 d.c.. Segundo estudos, a data de 25 de dezembro não é a data real do nascimento de Jesus, na verdade esta data foi escolhida de forma estratégica. A Igreja entendeu que devia cristianizar as festividades pagãs que os vários povos celebravam por altura do solstício de Inverno.
segundo certos eruditos, o dia 25 de dezembro foi adotado para que que a data coincidisse com a festividade romana dedicada ao "nascimento do deus sol invencível", que comemorava o solstício do Inverno.

No mundo romano, a Saturnália, festividade em honra ao deus Saturno, era comemorada de 17 a 22 de dezembro; era um período de alegria e troca de presentes. O dia 25 de dezembro era tido também como o do nascimento do misterioso deus persa Mitra, o Sol da Virtude. Assim, em vez de proibir as festividades pagãs, forneceu-lhes simbolismos cristãos e uma nova linguagem cristã. As alusões dos padres da igreja ao simbolismo de Cristo como "o sol de justiça" (Malaquias 4:2) e a "luz do mundo" (João 8:12) expressam o sincretismo religioso.

As evidências confirmam que, num esforço de converter pagãos, os líderes religiosos adotaram a festa que era celebrada pelos romanos, o "nascimento do deus sol invencível" (Natalis Invistis Solis), e tentaram fazê-la parecer “cristã”. Para certas correntes místicas como o Gnosticismo, a data é perfeitamente adequada para simbolizar o Natal, por considerarem que o sol é a morada do Cristo Cósmico. Segundo esse princípio, em tese, o Natal do hemisfério sul deveria ser celebrado em junho.

Há muito tempo se sabe que o Natal em dezembro tem raízes pagãs. Por causa de sua origem não-bíblica, no século 17 essa festividade foi proibida na Inglaterra e em algumas colônias americanas. Quem ficasse em casa e não fosse trabalhar no dia de Natal era multado. Mas os velhos costumes logo voltaram, e alguns novos foram acrescentados. O Natal voltou a ser um grande feriado religioso, e ainda é em muitos países.

Ou seja, não se pode negar que a estratégia deu certo, em vez de se comemorar o festa do deus sol invencível ou outras divindades quaisquer, amanhã, 24, o mundo inteiro comemora o nascimento de Jesus Cristo, ùnico Deus verdadeiro, o Sol da Justiça, Sol que que nasce de forma democrática para todos, espargindo sua luz a este mundo que, ainda insiste em viver em trevas
A
O BAHIAACONTECE DESEJA A TODOS UM FELIZ NATAL !

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