POR 7 A 6 , REQUERIMENTO DE VEREADORA ROSE DO JUNCO É REJEITADO NA CÂMARA

Processo de privatização do Antônio Teixeira continua
Vereadora pede que processo de licitação de privatização da gestão do Hospital Antônio Teixeira seja suspenso por existência de indícios de irregularidades


11/09/14- Por 7 votos a 6 a Câmara de vereadores de Jacobina rejeitou o requerimento de número 58 da Vereadora Rosilene Juvêncio, Rose do Junco, que pedia  a SUSPENSÃO DA SESSÃO DA CHAMADA PÚBLICA Nº 001/2014 realizada no dia 09 de setembro de 2014, que trata da contratação de empresa privada para gestão do Hospital Antônio Teixeira. No documento , a edil alegou que o processo está maculado com fortes indícios de irregularidades e que não chega a ser de fato uma licitação, e sim uma chamada pública, modalidade licitatória inadequada ao caso , até mesmo pelos valores envolvidos.  Em trechos do requerimento, a vereadora apresenta outras alegações como: 

Que o prazo entre a publicação do Aviso no Diário Oficial do Município (Dia 27 de agosto de 2014) e a sessão (marcada para o dia 09 de setembro de 2014) É MUITO EXÍGUO, SENDO DE APENAS 08 DIAS ÚTEIS.

Deste modo, fora utilizado como parâmetro o intervalo mínimo previsto no Pregão (Lei 10.520/00), quando aqui não se trata de Pregão, mas de um Chamamento Público (modalidade obscura e que não dá respaldo legal para a referida contratação).

Dada as circunstâncias que envolvem a referida contratação, considerada bastante complexa e de legalidade duvidosa, é inadmissível a realização de uma sessão pública no dia 09 de setembro de 2014 para a contratação da entidade.

Nota-se que o prazo entre a publicação do Aviso no Diário Oficial do Município (Dia 27 de agosto de 2014) e a sessão (marcada para o dia 09 de setembro de 2014) É MUITO EXÍGUO, SENDO DE APENAS 08 DIAS ÚTEIS.

Deste modo, fora utilizado como parâmetro o intervalo mínimo previsto no Pregão (Lei 10.520/00), quando aqui não se trata de Pregão, mas de um Chamamento Público.

O requerimento foi alvo de um debate acirrado na casa. O vereador Juliano Cruz propôs que fosse feito um convite aos responsáveis pelo certame, para que estes explicassem os critérios que foram usados na chamada pública, e que o requerimento da vereadora estava carregado de juízo de valor. Já o vereador Ramon santos alegou que a Câmara de vereadores já tinha votado  PL que dava poderes a prefeitura para contrato de entidade de cunho privado para atuar na área de saúde, e porisso o requerimento da edil sequer poderia tramitar na casa, muito menos votado. Já o vereador Tiago Dias rebateu a informação dizendo que pelo fato de a Câmara der votado tal proposição não dá direito ao Paço Municipal agir de qualquer jeito ao seu bel prazer, sem ao menos ouvir a Casa Legislativa ou mesmo a população, até porque a casa sequer foi avisada, e houve vereadores que só veio a saber do fato através da imprensa. O embate foi acalorado e entrou noite a dentro, sendo inclusive solicitado um recesso de 5 minutos para reunião entre os edis. Após o retorno a sessão o requerimento foi colocado em votação e caiu pelo placar de 7 a 6.

Votaram a favor do requerimento os vereadores

Tiago Dias, Jane Márcia, Noelson ,  Gildo Mota, , Francisco Carlos, Rosilene Juvêncio

Votaram contra o requerimento os  vereadores:

Dibas , Antônio Batista, Ramon Santos, Juliano Cruz, Pedro Mário, Cecílio Mota Júnior e  Vereador Pastor Fábio Miguel.

Decretando assim a queda do requerimento.

Mesmo após a rejeição do requerimento de sua propositura, a vereadora Rose disse que manterá a representação feita junto ao Ministério Público, e entrará com pedido de Mandado de Segurança solicitando a suspensão da chamada pública para privatização da gestão do Hospital Antônio Teixeira Sobrinho. Independente da polêmica, a prefeitura já realizou a tomada  de envelopes das empresas que compraram o edital na data prevista, esta última terça-feira, dia 09. Três empresas compraram o edital de participação, mas apenas enviou representante, o Instituto Saúde e Cidadania – Isac, Com sede em Brasília e atuando no mercado há um pouco mais de três anos, os responsáveis pelo certame agora  analisam  os documentos apresentados pelas empresas e segundo a pregoeira Vanusa Freitas, esse processo de análise dura em média três dias.




CLIQUE AQUI E CONFIRA NA ÍNTEGRA O TEOR DO REQUERIMENTO FEITO PELA VEREADORA ROSILENE JUVÊNCIO


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