A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre a rebelião no Conjunto Penal de Feira de Santana que deixou nove detentos mortos em maio deste ano. De acordo com o delegado João Uzzum, coordenador regional de Feira de Santana, as investigações conseguiram elucidar quem foram os autores e também o mandante das mortes."O inquérito possui dois volumes e mais de 500 páginas. Concluímos as investigações na semana passada e, em razão dele, 19 mandados de prisão preventiva foram expedidos pela Justiça", explicou em entrevista ao CORREIO.Ainda de acordo com o delegado o crime foi encomendado pelo traficante Ronilson Oliveira de Jesus, conhecido como Rafael, que se encontra foragido. Ele teria brigado com um detento identificado com Haraldinho, que comandava o tráfico dentro do presídio e, por isso, teria ordenado a morte dele e de todos os comparsas.Segundo João Uzzum, uma segunda fase das investigações deverá apontar de que maneira armas e drogas conseguiram chegar às dependências do presídio. O mandante do crime deverá ser incluído no Baralho do Crime, ferramenta da Secretaria de Segurança Pública da Bajoa para identificar os maiores assassinos do estado, até semana que vem.(Correio)
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