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Sargento da PM e suspeito morrem após troca de tiros no interior


Na madrugada deste sábado (03), um sargento da Polícia Militar e um suspeito morreram durante uma operação policial no município de Eunápolis, no extremo sul da Bahia. Françual Manoel Santos, de 48 anos, realizava rondas na Rua Lua Nova, no bairro Moisés Reis, quando foi alvejado em uma abordagem policial a um carro onde estavam quatro suspeitos.


Esta é a primeira morte de um policial militar no estado registrada este ano. De acordo com a Polícia Militar, houve revide e na troca de tiros o sargento e um dos suspeitos, que ainda não foi identificado, foram atingidos. Os outros três criminosos fugiram. Após o ocorrido, o sargento chegou a ser socorrido e foi levado para o Hospital Regional de Eunápolis, mas não resistiu aos ferimentos. O suspeito baleado morreu no local do confronto.

Segundo o coordenador de área da Polícia Militar em Eunápolis, que também estava presente no mento da situação, Tenente Costa Neto, dois indivíduos foram identificados como Shrek e Buchecha e são conhecidos por envolvimento em crimes de roubo, homicídio e tráfico de drogas na região. 
“Já temos alguns suspeitos, mas precisamos que a população ajude a Polícia Militar com o Disque Denúncia, que também recebe mensagens por Whatsapp no número (71) 9 8120-9999. Não é preciso se identificar”. 
O sargento, que estava na corporação há 25 anos era lotado na 7ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM). Ainda de acordo com o coordenador de área da PM em Eunápolis, Françual era um policial exemplar. “Trabalhava há um ano e quatro meses com ele. Não tenho palavras para descrever. Um cara excelente, um profissional exemplar”, define Neto. 
Em nota, a Polícia Militar lamentou a morte do sargento. O enterro do sargento está previsto para tarde de amanhã (04), no Cemitério Municipal de Itagimirim, a cerca de 38 km de Eunápolis, onde Françual morava. O PM era casado e deixa dois filhos.  
Polícia Civil
Na última semana, o chefe do Serviço de Investigação (SI) da Delegacia do Adolescente Infrator (DAI) de Salvador, Luís Cláudio Batista Lopes, foi morto no domingo (28) no Engenho Velho da Federação. O policial, que também foi fundador e seguia como diretor do bloco carnavalesco Proibido Proibir, estava em frente ao Beco da Rabada, próximo de casa, quando foi baleado pelas costas. 
Ainda no IML, parentes de Luís Cláudio também disseram que a morte dele está ligada à profissão que exercia há 30 anos. “Ele nasceu e se criou lá, no Engenho Velho da Federação. Todo mundo sabia que ele era policial. Tudo mundo respeitava ele. Agora, se alguém mexesse com a família, era outra coisa”, contou um sobrinho do policial, que não quis revelar o nome.
O delegado geral da Polícia Civil, Bernardino Brito Filho, presente no velório do investigador que aconteceu na segunda-feira (29), disse ao CORREIO que quatro suspeitos já foram identificados. Ele disse também que a polícia já trabalha com uma linha de investigação, que não seria divulgada para não atrapalhar as investigações. "Vamos dar a resposta, mas dentro da lei. Além de policial, ele era um cidadão", afirmou.
Correio

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