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Advogado envolvido em acidente que matou publicitário é detido em blitz da Lei Seca


O Advogado envolvido em acidente que matou publicitário é detido em blitz de alcoolemia
Roberto João Starteri Sampaio Filho foi acusado de homicídio pela morte de Daniel Prata, em 2014
O advogado Roberto João Starteri Sampaio Filho foi detido na noite desta sexta-feira (4), em uma blitz de alcoolemia na Avenida ACM. Starteri foi acusado de homicídio e tentativa de homicídio pelo acidente de trânsito que causou a morte do publicitário Daniel Paschoalick Prata e deixou gravemente ferida a médica Luciana Tavares Lucetti, no bairro de Itaigara, em Salvador, em novembro de 2014.




Na noite de sexta, o advogado foi abordado por agentes da Transalvador e se recusou a fazer o teste de bafômetro. Ele foi, em seguida, conduzido à Central de Flagrantes e teve a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) retida. As informações foram confirmadas pelo órgão de trânsito. O advogado foi encaminhado a uma audiência de custódia, mas, até o momento, nenhum representante do Tribunal de Justiça do Estado foi localizado.

O advogado foi procurado pelo CORREIO, mas não foi localizado.

'Estado de embriaguez'
O acidente ocorreu em frente ao Parque da Cidade, no dia 8 de novembro. O veículo conduzido por Daniel Prata, com Luciana Tavares no banco do carona, passava em um cruzamento a uma velocidade aproximada de 10km/h, quando foi atingido pela caminhonete de Starteri, segundo perícias técnicas. O publicitário morreu na hora, enquanto a médica chegou a ficar em coma.



O carro do publicitário Daniel Prata. após o acidente
Em 2015, o Ministério Público do Estado (MP-BA) denunciou o advogado pelo acidente. A denúncia, oferecida pela promotora Ana Rita Nascimento, foi baseada no inquérito policial, cujas informações apontavam para estado de embriaguez do advogado na condução do seu veículo a uma velocidade entre 135 km/h e 140 km/h no momento do choque.

Na época, a denúncia informava que não foi a primeira vez que Roberto Starteri dirigiu alcoolizado e o advogado já havia cometido delito na cidade de Palmeiras. A promotora destacou ainda que, por ser um advogado, não lhe cabe a desculpa de desconhecimento da norma penal, prevista no Código Penal Brasileiro para efeito de redução ou isenção de pena. 

Correio
(Foto: Mauro Akin Nassor/Arquivo CORREIO)

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