A advogada Sílvia da Silva Carvalho, 56 anos, que morava na Rua Caldense, bairro Baraunas, em Feira de Santana, foi sequestrada e morta a tiros na noite de ontem (26). Segundo a polícia, o crime ocorreu por volta das 20h30 na Estrada do Alecrim Miúdo, na Fazenda Jenipapo II, distrito de Maria Quitéria. Ainda de acordo com a polícia, quatro homens que estavam em um veículo de dados ignorados seguiram a advogada Silvia quando ela saiu do escritório, que fica em frente ao Complexo de Delegacias do Sobradinho, por volta das 19h20.
Ela foi morta com cerca de cinco disparos de arma de fogo. O delegado Gustavo Coutinho informou que a secretária da advogada também foi levada na ação. “Ela saiu do escritório e estava em seu veículo. Após contornar um posto de combustível, os homens em outro carro sinalizaram para que ela parasse, mostraram a arma e pediram que ela sentasse no banco do carona e a secretária no banco do fundo. Próximo ao conjunto Cordeirópolis a secretária passou para outro carro. Chegando na zona rural, os bandidos pediram que a advogada descesse do veículo e a mataram com cerca de cinco tiros”, relatou o delegado.
A secretária foi liberada e de acordo com Gustavo Coutinho, estava muito abalada. Ela contou que não conseguiu ver características físicas dos bandidos, pois eles cobriram o rosto dela com um pano. “Ela contou que o tempo todo os bandidos disseram que o alvo era a advogada e proferiram vários xingamentos, dando a entender que era um acerto de contas, como se ela tivesse recebido algum pagamento e não tivesse feito o serviço. Ela não visualizou o rosto, mas acredita que eram indivíduos jovens, usaram gírias de bandidos. Além disso ela contou que a Dr. Silvia estava tranquila como se conhecesse os bandidos e não estivesse acreditando que seria assassinada”, contou o delegado. Após o crime os bandidos abandonaram o veículo da advogada Silvia, um Siena, placa OZN 4552, no acostamento da BR 116/Norte 03 KM da entrada do distrito de Maria Quitéria. O corpo da advogada foi encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT). Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade.
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