Um casal de Ilha Comprida, no litoral de São Paulo, encontrou uma ossada misteriosa durante um passeio pela praia, na manhã de ontem. Letícia Santiago postou fotos da descoberta em um grupo de moradores da cidade, destacando que, apesar de parecer uma mão humana, os ossos eram grandes demais para pertencer a uma pessoa.
"Eu e meu namorado, andando pela praia, encontramos essa 'espécie' de mão. Não achamos que pode ser humana por conta do tamanho e quantidades de falanges...estamos impressionados", escreveu Letícia ao compartilhar o registro no Facebook.
Além de fotos, ela e o namorado, Devanir Souza, também gravaram vídeos logo depois de "tropeçarem" na ossada, se mostrando intrigados sobre a origem do artefato, que foi tirado da faixa de areia e limpo pelo casal.
"Nós estávamos andando aqui na praia, na Ilha Comprida, e olha no que a gente tropeça. As três pontas dos dedos estavam pra cima, a gente brincou que era uma mão humana, batemos uma água e olha o que aparece: Não é humano, é muito grande. Olha o tamanho desses dedos", destacou Letícia na gravação, com o namorado comentando também sobre a rigidez e grossura do osso.
"Pensa um 'trem' duro da bexiga. A parte do osso é totalmente diferente do humano. Que bicho é a gente também não sabe, se é um alienígena pior ainda", brincou o casal.
humanos. E no caso dos cetáceos, dentro da sub ordem odontocetos (cetáceos com dentes), essa característica também se repete na grande maioria das espécies", afirma Amâncio.
"Já dentro da sub ordem dos misticetos (cetáceos desprovidos de dentes), a regra é que estes animais só apresentem quatro dedos, e não cinco, como é comum nos quelônios marinhos, nos pinípedes e nos cetáceos com dentes. Que é caso da estrutura encontrada, da tartaruga-marinha. A estrutura está composta por úmero, rádio, ulna, carpos e falanges".
As tartarugas-verdes, comuns no litoral do Brasil, podem pesar até 317 quilos e estão entre as maiores tartarugas do mundo. A cabeça, proporcionalmente pequena, não é retrátil, como as de outras espécies. Ela sai de uma carapaça em forma de coração que pode medir até 1,5 metro.
Segundo informações do Projeto Tamar, essas tartarugas estão em perigo na natureza, em risco de vulnerabilidade. As principais áreas de desova no Brasil são as Ilhas oceânicas de Trindade, a Reserva Biológica do Atol das Rocas e o Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha.
Há registros de desovas ainda em praias continentais (cerca de 200 ninhos a cada temporada), principalmente no litoral norte da Bahia. A espécie ocorre nos mares tropicais e subtropicais, em águas costeiras e ao redor das ilhas, sendo frequente a ocorrência de juvenis em águas temperadas.
UOL
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