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Após 70 dias de greve, professores federais retomam atividades

 

A proposta apresentada pelo governo e aceita pelo comando nacional de greve inclui reajuste zero em 2024, devido às limitações orçamentárias



Professores de universidades e institutos federais de educação, junto com o governo federal, iniciam a retomada das atividades acadêmicas, pondo fim a uma greve que durou cerca de 70 dias.

O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) informou que as atividades estarão totalmente normalizadas até o dia 3 de julho.

O acordo que marca o término da greve, inicialmente previsto para ser assinado hoje, foi adiado para amanhã, 27 de junho, a pedido da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas (Fasubra). Este adiamento visa permitir a realização de uma assembleia que deve confirmar a saída dos técnicos administrativos da greve.


Proposta do governo

A proposta apresentada pelo governo e aceita pelo comando nacional de greve inclui reajuste zero em 2024, devido às limitações orçamentárias. Para compensar, foi oferecida uma elevação do reajuste linear de 9,2% para 12,8% até 2026, sendo 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026.


A Adunb destacou que a recomposição orçamentária das universidades federais é apenas uma das demandas do movimento grevista. A entidade criticou a defasagem nos orçamentos e a intervenção no pleno funcionamento das universidades.



Ganho para os professores perdas para alunos

A presidente da Associação dos Docentes da Universidade de Brasília (Adunb), Eliene Novaes, comunicou à Agência Brasil que as aulas foram retomadas hoje, acompanhadas por um intenso debate sobre o calendário acadêmico e os resultados do movimento grevista. Segundo a entidade, a greve trouxe ganhos significativos para os professores, incluindo avanços na reposição salarial.


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“O governo apresentou uma proposta de reposição salarial de 9% a partir de janeiro de 2026, e de 3,5% a partir de abril de 2026, além da reposição dos níveis da carreira. Além desses pontos, temos outros ganhos que são resultados dessa greve. São pontos que dizem respeito à reestruturação da carreira, ao direito dos aposentados, e ao direito de progressão e promoção docente“, afirmou Eliene Novaes.



Retorno às atividades

A definição do cronograma para o retorno pleno das atividades está prevista para ocorrer na quinta-feira, 27 de junho, durante uma reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UnB.


“Vamos reestruturar toda a programação de compensação de aulas durante o período de greve. Esse calendário é fundamental para assegurarmos, a estudantes e professores, o direito ao ensino e às ações desenvolvidas“, explicou Novaes.


Redação O Antagonista

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