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1 EMBASA VERÃO 2025 Integra Mídia

Degradação florestal cresce 497% em 2024 na Amazônia

 


A degradação florestal na Amazônia Legal cresceu 497% em 2024 e atingiu 36,3 mil km², impulsionada principalmente pelas queimadas. Os dados são da iniciativa MapBiomas e foram divulgados nesta semana.

Em 2024, as queimadas aumentaram quase 80% em relação a 2023 e afetou uma área de mais de 30 milhões de hectares, maior que o Estado do Rio Grande do Sul, na sua maioria coberta por vegetação nativa.

Esse cenário é o pior registrado pelo MapBiomas desde o começo do monitoramento, em 2019. O Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia informou que a quantidade de árvores perdidas em 2024 equivale a mais de mil campos de futebol por dia.


Essa metodologia difere da usada pelo Coordenação-Geral de Observação da Terra, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.


Amazônia sofreu com degradação em alguns meses do ano


A degradação foi especialmente acentuada nos meses de agosto e setembro, quando o aumento foi superior a 1.000%. O SAD, desenvolvido em 2008, utiliza satélites da Nasa e da Agência Espacial Europeia para monitorar áreas devastadas a partir de 1 hectare.


O monitoramento do SAD ocorre de agosto de um ano a julho do ano seguinte e coincide com o período de menor cobertura de nuvens na Amazônia.


Já o desmatamento na Amazônia caiu 7% em 2024, com a derrubada de 3,7 mil km² de floresta, em comparação a 4 mil km² em 2023. Essa redução é significativa em relação a 2022, quando 10,5 mil km² foram destruídos, o que representa uma queda de 65%.


No desmatamento, há a remoção total da vegetação, geralmente para atividades agrícolas ou pecuaristas. Já na degradação há danos parciais na floresta, com a permanência de parte da vegetação, mas com impactos significativos. Essas situações podem ser causadas por queimadas ou extração de madei

ra, por exemplo.

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