Foto: Rodrigues Pozzebom/ Agência BrasilLula |
Nova pesquisa Genial Quaest mostra a popularidade de Lula despencando exatamente quando o presidente muda a comunicação.
A desaprovação subiu dois pontos porcentuais, de 47% em dezembro de 2024 para 49% em janeiro de 2025. A aprovação caiu cinco pontos, de 52% para 47%.
Dentre os vários dados negativos em relação à pesquisa Genial/Quaest sobre a popularidade do governo Lula, há um, em específico, que preocupou bastante os integrantes do Palácio do Planalto: a queda acentuada da aprovação da gestão petista na região Nordeste.
Segundo os dados da pesquisa, a aprovação do governo petista caiu para o patamar de 59% – antes, estava na casa dos 67%. Uma redução aproximada de dez pontos percentuais.
A preocupação de Lula, conforme fontes do Palácio do Planalto ouvidas por este portal, é que o Nordeste sempre foi um reduto petista e uma das regiões consideradas determinantes para as três vitórias do atual presidente da República.
Nas palavras de um importante aliado do governo Lula, "perder o protagonismo na região Nordeste pode ser mortal para as pretensões eleitorais do presidente em 2026".
Popularidade de Lula despenca em janeiro
Como mostramos mais cedo, esse não é o único dado negativo da pesquisa Genial/Quest divulgada nesta segunda-feira.
A aprovação do petista caiu cinco pontos, de 52% para 47%, enquanto a desaprovação foi de 47% para 49% segundo os dados divulgados nesta segunda. Já a avaliação negativa sobre o governo subiu de 31% para 37%.
A queda na aprovação ocorreu com mais intensidade no eleitorado de renda baixa, no qual variou sete pontos negativamente, e de renda média, com redução de cinco pontos. "Os anúncios feitos pelo governo para atingir quem ganha até 5 salários não parecem surtir o efeito esperado", analisou Nunes.
Cresceu também o número de brasileiros que acham que o país não está indo na direção correta, de 46% para 50%, e também que consideram que Lula não tem conseguido fazer aquilo que prometeu, de 60% para 65%.
"O volume de notícias negativas sobre o governo voltou a se sobressair sobre as notícias positivas. O patamar de jan/25 é parecido com o de mar/24 quando declarações sobre a guerra em Gaza, as eleições venezuelanas e na área da segurança prejudicaram o governo", disse o diretor da Quaest, Felipe Nunes.
Crise do Pix
O impacto mais negativo do noticiário foi causado pela crise do monitoramento do Pix, mencionada espontaneamente por 11% das 4.500 pessoas ouvidas de 23 a 26 de janeiro. O nível de confiabilidade do levantamento é de 95% e a margem de erro é de um ponto percentual.
Portal Sertão
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