O delegado responsável pelas investigações, Guilherme Mesquita, disse que pretende esclarecer se há ou não falha nas turbinas dos aviões da companhia, produzidos pela LET Aircraft, na República Tcheca.
Segundo o empresário Jairo Gonçalves, 31, seu irmão, o copiloto Roberto Gonçalves, 55, morto no acidente, já havia relatado a perda de potência dos aviões da Noar nas decolagens. A empresa negou o problema.
A mesma falha, no entanto, foi descrita por outros pilotos da companhia em um caderno de anotações entregue à TV Globo e posteriormente encaminhado à Polícia Civil, em Recife.
No documento, os pilotos descrevem situações como superaquecimento dos motores, perda de sustentação e defeito no sistema de alerta no outro LET-410 da Noar.
O caderno foi entregue nesta segunda-feira pelo delegado aos peritos do Grupamento Tático-Aéreo da Secretaria de Defesa Social do Estado para análise de conteúdo.
Mesquita afirmou que não abrirá inquérito para investigar como o documento que foi parar na Globo. A emissora informou que recebeu o caderno anonimamente.
Por suspeitar que as anotações possam indicar a existência de um diário de bordo paralelo ao oficial, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) determinou a suspensão temporária das operações da Noar e solicitou esclarecimentos à empresa.
Em nota, a companhia aérea confirmou que utiliza um registro auxiliar para percepções das tripulações acerca do funcionamento das aeronaves e declarou que essa postura está alinhada com a nova legislação que entrará em vigor em agosto.
ACIDENTE
O avião bimotor da Noar, que ia de Recife (PE) para Mossoró (RN), caiu após decolar do aeroporto Gilberto Freyre na na manhã de quarta-feira (13).
Após a decolagem, o piloto informou à torre de controle que a aeronave apresentava problema e que iria retornar. Em seguida, ele comunicou que tentaria um pouso forçado na praia de Boa Viagem.
O avião caiu em um terreno à beira-mar cerca de três minutos depois de decolar. Com o impacto, a aeronave pegou fogo e explodiu. Dezesseis pessoas --dois tripulantes e 14 passageiros-- morreram.
Todas as vítimas tiveram politraumatismo como causa da morte, provocado pelo impacto na queda.
INVESTIGAÇÃO
Os gravadores da caixa-preta do avião foram danificados pelo fogo. No entanto, o presidente da comissão que investiga o acidente no Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), coronel Fernando Silva Alves de Camargo, disse que as condições de leitura dos equipamentos ainda serão verificadas.
Também serão analisados outros materiais coletados, como motores e hélices da aeronave.
FOLHA.
Segundo o empresário Jairo Gonçalves, 31, seu irmão, o copiloto Roberto Gonçalves, 55, morto no acidente, já havia relatado a perda de potência dos aviões da Noar nas decolagens. A empresa negou o problema.
A mesma falha, no entanto, foi descrita por outros pilotos da companhia em um caderno de anotações entregue à TV Globo e posteriormente encaminhado à Polícia Civil, em Recife.
No documento, os pilotos descrevem situações como superaquecimento dos motores, perda de sustentação e defeito no sistema de alerta no outro LET-410 da Noar.
O caderno foi entregue nesta segunda-feira pelo delegado aos peritos do Grupamento Tático-Aéreo da Secretaria de Defesa Social do Estado para análise de conteúdo.
Mesquita afirmou que não abrirá inquérito para investigar como o documento que foi parar na Globo. A emissora informou que recebeu o caderno anonimamente.
Por suspeitar que as anotações possam indicar a existência de um diário de bordo paralelo ao oficial, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) determinou a suspensão temporária das operações da Noar e solicitou esclarecimentos à empresa.
Em nota, a companhia aérea confirmou que utiliza um registro auxiliar para percepções das tripulações acerca do funcionamento das aeronaves e declarou que essa postura está alinhada com a nova legislação que entrará em vigor em agosto.
ACIDENTE
O avião bimotor da Noar, que ia de Recife (PE) para Mossoró (RN), caiu após decolar do aeroporto Gilberto Freyre na na manhã de quarta-feira (13).
Após a decolagem, o piloto informou à torre de controle que a aeronave apresentava problema e que iria retornar. Em seguida, ele comunicou que tentaria um pouso forçado na praia de Boa Viagem.
O avião caiu em um terreno à beira-mar cerca de três minutos depois de decolar. Com o impacto, a aeronave pegou fogo e explodiu. Dezesseis pessoas --dois tripulantes e 14 passageiros-- morreram.
Todas as vítimas tiveram politraumatismo como causa da morte, provocado pelo impacto na queda.
INVESTIGAÇÃO
Os gravadores da caixa-preta do avião foram danificados pelo fogo. No entanto, o presidente da comissão que investiga o acidente no Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), coronel Fernando Silva Alves de Camargo, disse que as condições de leitura dos equipamentos ainda serão verificadas.
Também serão analisados outros materiais coletados, como motores e hélices da aeronave.
FOLHA.
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