A investigação durou uma semana, mas segundo a polícia, as primeiras mensagens foram enviadas em novembro do ano passado. Segundo o delegado coordenador da 15ª Coorpin, Mozart Cavalcante, o suspeito começou a fazer contato com o menino pelo Facebook e, em seguida, os dois começaram a se falar pelo WhatsApp.
Assim que a conversa com cunho sexual foi descoberta, a mãe do menino passou a trocar mensagens com o acusado para saber se eles haviam tido algum contato íntimo, o que, segundo a investigação, não ocorreu. Passando-se pelo filho, ela descobriu que o suspeito oferecia presentes para que a criança aceitasse marcar o encontro. “As conversas no WhatsApp e no Facebook mostram que ele estava convidando o menino para um encontro sexual, mas, felizmente, foi impedido pela ação da Polícia Civil”, explicou Mozart, informando que na segunda-feira, 14, sem desconfiar, ele voltou a enviar mensagens revelando o local do encontro desta terça-feira.
Flagrante - Segundo a polícia, o encontro foi marcado em uma chácara de propriedade do acusado, localizada na região da Fazenda Baunilha, a cerca de 5 quilômetros do centro da cidade. Para levar o menino até o local, o acusado contratou um mototaxista. Acompanhada da mãe, a equipe do SI seguiu o veículo que conduzia o garoto e prendeu o suspeito que já estava aguardando a vítima no local. Após buscas no imóvel, os policiais encontraram preservativos e produtos eróticos.
Os aparelhos celulares foram apreendidos e vão passar por perícia. Dentro de 15 a 30 dias, o laudo técnico deverá mostrar as conversas recuperadas do celular do suspeito. A polícia investiga, inclusive, o envolvimento dele com outras vítimas. “Se existir mais algum caso, acredito que as pessoas vão aparecer depois que o caso for propagado”, disse Mozart.
Edmilton foi autuado pelo Artigo 217-A do Código Penal por aliciar criança com o fim de praticar atos libidinosos. A pena para esse crime varia de 8 a 15 anos de prisão. Em depoimento, ele negou as acusações.
PCS
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