O presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ednaldo Rodrigues, foi deposto do cargo. A decisão foi tomada nesta quinta-feira,7, pelos desembargadores da 21a Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Eles definiram ainda que o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), José Perdiz, assuma a CBF pelo prazo de 30 dias para que conduza uma nova eleição.
Além de Ednaldo, também foram afastados os oito vices-presidentes da entidade, Antônio Aquino Lopes, Fernando Sarney, Francisco Noveletto, Hélio Cury, Marcus Vicente, Reinaldo Carneiro Bastos, Roberto Góes e Rubens Lopes.
A decisão passa a valer assim que ela for publicada, o que deve acontecer na segunda-feira,10, pois amanhã é feriado na Justiça e hoje a CBF já não tem funcionários, devido a férias coletiva.
Vale mencionar que, apesar da decisão unânime, a CBF irá recorrer ao Superior Tribunal de Justiça. Perdiz entra como interventor provisório, até que seja feito o novo pleito ou caso a recorrência da entidade nacional surta efeitos. A votação foi unânime, com três votos diretos a favor da remoção do executivo.
Os desembargadores analisaram como ilegalidade o Termo de Acordo de Contuda (TAC) assinado entre o Ministério Público e a CBF. Afinal, indicam que o órgão não possui legitimidade para se envolver em assuntos da Confederação Brasileira de Futebol. O acordo foi em março de 2022, que resultou na eleição de Ednaldo para presidente da entidade por um mandato de quatro anos.
Esta é a segunda vez em dois anos em que a Justiça carioca intervém na presidência da confederação nacional. Em junho de 2021, a mesma anulou a eleição de Rogério Caboclo, enquanto afastado do cargo por denúncias de assédio sexual e moral.
Exame / Correio Brasiliense
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