Desembargador vira alvo de processo disciplinar do CNJ após conceder prisão domiciliar a chefe do BDM

 


O desembargador Luiz Fernando Lima, do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA) é alvo de um processo administrativo disciplinar (PAD) pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), após ter concedido prisão domiciliar para Ednaldo Freire Ferreira, o “Dadá”, conhecido como chefe do “Bonde do Maluco”, uma facção criminosa no estado. 

O CNJ também manteve o afastamento do desembargador na corte baiana até o fim do processo administrativo. O PAD foi aberto por unanimidade na 3ª Sessão Virtual de 2024, realizada na última sexta-feira (15) pelo plenário do órgão. 

Posto em prisão domiciliar, Dadá estava detido em um presídio de segurança máxima em Pernambuco, e respondia por tráfico de drogas e distribuição de facas na prisão. Assim que recebeu o benefício, o Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) pediu a revogação do habeas corpus, mas Ednaldo já havia fugido. 


Eleito pelo critério de antiguidade, Luiz Fernando Lima graduou-se em Direito pela Universidade Federal da Bahia (Ufba) em 1976 e ingressou na magistratura em 1982. Atuou nas comarcas de Casa Nova, Juazeiro e Lauro de Freitas, sendo promovido para a Comarca da Salvador em 1992.


BNews

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