O Governo do Estado, através da Secretaria de Segurança Pública (SSP), anunciou uma parceria de cooperação com a empresa de transporte por aplicativo Uber, para que o software de emergência da plataforma seja conectado diretamente ao comando da SSP. O anúncio foi feito no auditório do Centro de Operações e Inteligência (COI), na manhã desta quarta-feira (20).
Dessa forma, passageiros e motoristas poderão acionar, através de um botão no aplicativo, tanto a Polícia Militar como o Corpo de Bombeiros para atender ocorrências e resgates para si, ou para terceiros que estejam próximos. Ao acionar o dispositivo, é enviada às forças de segurança a localização e os dados da viagem.
"Esse momento é uma grande conquista para todos nós e demonstra como a colaboração entre o setor privado e o público pode trazer benefícios substanciais para a sociedade", disse Analu Cordeiro dos Santos, gerente de relacionamentos da Uber no Brasil.
Isso aqui é momento de grande integração. Eu agradeço à Uber o apoio e a parceria junto às forças de segurança por essa ação de inteligência", destacou o secretário de segurança da Bahia, Marcelo Werner.
Também foram entregues equipamentos que fazem parte do Projeto de Modernização do Parque Tecnológico do Departamento de Polícia Técnica (DPT) e das atividades da Polícia Civil, com o objetivo de auxiliar a investigação de crimes, proporcionar mais segurança à população e fortalecer as ações de combate às organizações criminosas.
Entre essas entregas, estão um conjunto de softwares desenvolvidos pela empresa Celebrite que fazem a extração, análise e produção das provas materiais relacionadas aos crimes com vestígios digitais. Marcelo Sampaio, coordenador de computação forense do DPT, contou que um dos grandes problemas que existem nesse contexto são os telefones de alta tecnologia, com bloqueios e chaves de criptográficas.
Graças a essa nova ferramenta, agora vai ser possível contornar essas dificuldades. "As extrações são amparadas por mandados judiciais que determinam qual o escopo vai ser observado naquele dispositivo. Em seguida, é gerado um relatório que poderá ser acessado pelo Ministério Público, Tribunal de Justiça e unidades policiais envolvidas naquela investigação", disse.
Correio
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