A Bahia apresentou o segundo maior aumento absoluto no número de divórcios registrados no Brasil entre 2021 e 2022. Foram 4.468 separações formais registradas no ano, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os dados divulgados nesta quarta-feira (27) fazem parte das Estatísticas de Registro Civil, elaboradas pelo instituto.
De acordo com o levantamento:
em 2022, foram 23.712 divórcios judiciais ou por escrituras, número 23,2% superior ao total do ano anterior.
em 2021, foram 19.244 separações, um aumento de 21,3% em relação ao registro de 2020 (15.864).
Assim, a nível nacional, a Bahia fica atrás apenas de São Paulo, onde mais 5.898 dissoluções de casais foram registradas no ano.
Em números percentuais, o estado cai para a sétima posição, com aumento de 23,2% nas separações. Ainda assim, a marca está acima da nacional, com aumento de 8,6% no número de divórcios.
Na Bahia, em 2009, as pessoas que se divorciaram tinham ficado casadas, em média, por 18,5 anos. Em 2019, esse tempo médio caiu para 15,2 anos. Já em 2022, chegou a 14,9 anos.
Apesar disso, a Bahia é o sétimo estado em que os casamentos mais duravam. O ranking é liderado pelo Rio Grande do Sul, onde as uniões duravam 16,8 anos.
No Brasil como um todo, os casamentos que acabaram em 2022 tinham durado, em média, 13,8 anos.
Queda no número de casamentos civis - Ao mesmo tempo que cresce o registro de separações formais, cai o número de casamentos civis. Ao todo, 60.534 casamentos foram realizados na Bahia em 2022 ante os 61.097 ocorridos em 2021, o que representa uma redução de 0,9%.
Guarda compartilhada segue em alta - O estudo também mostrou que, em 2022, a adoção da guarda compartilhada seguiu em alta em casos de divórcio na Bahia.
Dos 23.712 divórcios realizados naquele ano, 42,5% (10.076) foram de casais com filhos menores de idade. Nesse grupo, 36,4% adotou o regime, atingindo o maior patamar já registrado nos oito anos da série histórica para esse indicador
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