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A pedido do MP-BA, Guarda Civis Municipais são presos por suspeita de envolvimento em caso de tortura e lesão corporal no interior da Bahia

 

Foto as com Prefeitura de São Gonçalo dos Campos


Dois guardas municipais suspeitos de envolvimento em episódios de tortura e lesão corporal grave em São Gonçalo dos Campos foram presos hoje, dia 11. As prisões preventivas de Ivanildo Ferreira da Silva e Márcio de Oliveira Machado foram requeridas à Justiça pelo Ministério Público estadual no último domingo, dia 7. A pedido do MP, a Justiça também decretou a suspensão do exercício da função pública e do porte de arma de fogo deles dois e dos guardas municipais Gustavo Costa Ferreira, Luiz Cláudio Pedreira do Nascimento, Jorge Nei Araújo, José Roque Soares Filho e Antônio Bomfim de Jesus Neri. Além disso, esses cinco últimos agentes estão proibidos de manter contato e se aproximar das vítimas dos crimes e de seus parentes próximos.

Segundo o promotor de Justiça Marcel Bittencourt, no último dia 1º, durante uma festa popular promovida pelo Município de Gonçalo dos Campos, Ivanildo Silva, valendo-se de um cassetete, aplicou um forte golpe na cabeça de um adolescente, causando-lhe lesões corporais graves, motivo por que foi transferido de uma unidade de saúde local para o Hospital Geral do Estado, em Salvador, onde foi submetido a um longo procedimento cirúrgico. A vítima, explica o promotor, que foi atacada por trás pelo referido guarda municipal, sofreu risco de morte e incapacidade para as ocupações habituais por mais de trinta dias. 


No dia 2 de julho, os guardas municipais Márcio Machado (então comandante da Guarda), Gustavo Ferreira, Luiz Cláudio Nascimento e Jorge Nei Araújo submeteram um homem negro já detido e cercado pelos agentes, e, portanto, sob seu poder e autoridade, mediante violência consistente em golpes de cassetete, socos e chutes, a intenso sofrimento físico e mental, como forma de aplicar castigo pessoal. Ainda segundo o MP, José Roque e Antônio Neri subtraíram o telefone celular de uma testemunha ocular desse crime de tortura, a fim de invadir o dispositivo informático, sem qualquer autorização, e destruir dados ali existentes.

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