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Após anulação, governo desiste de leilão de arroz: ‘Preços normais’

 


O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) suspendeu nesta quarta-feira (3) o leilão do arroz, concebido após a tragédia socioclimática das chuvas no Sul do país, que concentra a maior parte de produção do arroz no Brasil. A suspensão vem por tempo indeterminado e negociações com o agronegócio para um acordo para controlar os preços do produto já começaram.

Segundo matéria da Folha de São Paulo, na terça-feira (2), o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, anunciou à Globonews a suspensão do leilão. A ideia é retomar a ideia apenas caso o preço aumente. “Estamos com o edital pronto, mas os preços cederam e acho prudente monitorar [a situação] antes de qualquer ação de compra”, afirmou Fávaro. Agora, os ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário, junto com a Conab (Companhia Brasileira de Abastecimento), negociam a assinatura de um termo de compromisso para que, em locais onde aconteça um eventual desabastecimento, o setor se comprometa com o envio de mais produto, para evitar que o preço suba.



Mesmo antes de sua realização, o leilão já sofria rejeição internamente por parte dos membros do governo que se posicionaram contra, sob o argumento de que não havia indícios de que as chuvas no Rio Grande do Sul causariam falta de arroz. Pelo contrário, os indicadores apontavam que, com a colheita já realizada naquele momento, a oferta do produto estava garantida, segundo um integrante da Agricultura. Ainda na terça, a presença do ministro Paulo Pimenta (Reconstrução do RS) e do ex-diretor da Conab, Thiago José dos Santos, na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, foi cancelada e o grupo estuda convocar agora Pimenta, antes apenas convidado, para prestar explicações sobre o caso.


Outro ponto que levantou críticas ao leilão, foi a origem das quatro empresas vencedoras, uma era uma loja de laticínios e outra tinha como sócio um empresário que já havia confessado o pagamento de propina para conseguir licitações públicas.

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