O filme, estrelado por Alessandra Negrini e Milton Gonçalves, é baseado na letra da canção "Olhos nos Olhos", de Chico Buarque.
A Quinzena dos Realizadores, uma das mostras paralelas do festival, tem como meta descobrir filmes de jovens autores e saudar as obras de diretores reconhecidos.

Frederic Boyer, diretor da mostra criada pela Sociedade de Realizadores de Filmes (SRF) depois de maio de 1968, celebrou o fato de que "Impardonnables", do premiado cineasta francês André Téchiné, 66, integre o programa oficial, ao lado de obras de jovens diretores.
Boyer também anunciou que o cineasta iraniano Jafar Panahi, preso, será homenageado com um prêmio especial.


Panahi, 51, que venceu a Camera d'Or em 1995 em Cannes por "O Balão Branco", o Urso de Prata em Berlim em 2006 por "Fora do Jogo" e o Leão de Ouro em Veneza em 2000 por "O Círculo", está preso no Irã por "propaganda contra o regime".
O diretor iraniano também foi proibido de filmar, o que segundo Boyer equivale a uma "pena de morte".


Desde 2002, a SRF rende tributo a um diretores consagrados. Já foram premiados Clint Eastwood (2003), Nanni Moretti (2004), David Cronenberg (2006), Jim Jarmusch (2008) e Agnes Varda (2010), entre outros.
A participação do Brasil em Cannes também inclui o filme "Trabalhar Cansa", de Juliana Rojas e Marco Dutra, na mostra oficial Um Certo Olhar, além do curta-metragem "Permanências", de Ricardo Alves Junior, na Semana da Crítica.


FOLHA.COM

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