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Segundo Palmira Maria de Jesus, 79 anos, mãe de Joaquim, ele tinha problemas mentais e nos últimos dias estava num estado depressivo avançado, queixando de ouvir vozes, correndo dentro dos matos, alegando que a polícia estava a sua procura e falava em “se matar”. No dia em que foi encontrado morto, “Dona Palmira”, disse ao CN, que ele teria passado a noite em sua casa e não dormiu e não deixou ninguém dormir. “Andou e conversou a noite toda”, contou à aposentada.

Ela relatou, que ao amanhecer o dia, Joaquim de Jesus foi para casa onde morava a uns 200 metros de sua residência e por volta das 07h, a mesma foi levar o café. “Quando cheguei lá, a porta estava aberta quando vi dependurado. Não pude fazer mais nada, a não ser chamar os vizinhos”, lamentou.

Na residencia da mãe da vítima a expectativa para a chegada do corpo, vindo do IML

Joaquim trabalhava em motor de sisal e teve duas convivências matrimoniais. Com a primeira mulher, cujo nome não foi relevado e que atualmente reside em um assentamento no município de Biritinga, com quem teve quatro filhos, e por último, conviveu com uma sobrinha, que também o abandonou. Segundo relato de populares, ele bebia muito e era viciado em droga.

A depressão do agricultor aumentou quando um dos seus cunhados, tido pela polícia como traficante, foi assassinado no Bairro de Jaqueira e por uma questão financeira, não conseguiu adquirir mais a droga, passando a viver embriagado e para complicar mais ainda o caso, foi abandonado pelas companheiras.

Calila Notícias./Por: Valdemí de Assis / fotos: Raimundo Mascarenhas

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