Escola de Juazeiro, na Bahia, proíbe uso de celular dentro da sala de aula


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O colégio da Polícia Militar da cidade de Juazeiro, na Bahia, proíbe alunos de utilizarem o celular dentro da sala de aula. Segundo capitão Adolfo de Araújo, do corpo discente da instituição, a restrição é para garantir a atenção e o melhor desempenho dos estudantes.
“Esssa medida visa ajudar os alunos na concentração em sala de aula, para prestar atenção. Isso facilita o professor a dar aula e os alunos assimilam melhor os conteúdos ministrados”, defende. Segundo uma professora da unidade de ensino, a medida é necessária e dá resultados. “A gente percebe que muitas vezes o aparelho eletrônico liga você ao que está fora e faz com que você se desligue realmente para o que está acontecendo em sala de aula”, disse Sheila Pereira.

Já no colégio modelo Luís Eduardo Magalhães, também em Juazeiro, a direção da escola restringe o uso dos celulares nas salas de aula. “Há um acordo coletivo entre professores, pais e alunos para que esse tipo de meio de comunicação seja realmente de uso extremo. Não há proibição, mas há recomendações”, conta Lucila Lima, vice-diretora da escola.
Para os estudantes, apesar do celular ser útil para os estudos, o aparelho também tira a atenção durante as aulas. “O celular é uma ferramenta muito boa para o estudo, mas ele também tira a atenção da gente na sala de aula, então é importante que a gente mantenha esse foco no professor e no assunto que a gente precisa estudar”, diz a estudante Vitória Santana. “É muito importante essa questão. Não da proibição, e sim do controle do uso indevido do celular”, completa Caio Silva.
Para a coordenadora de educação básica da Direc 15, Maria Rosa Alves, não há nenhuma determinação da instituição sobre os celulares, mas o bom senso deve sempre estar em primeiro lugar. “O celular não necessariamente precisa ser banido da sala de aula. Ele pode ser utilizado como uma ferramenta pedagógica a partir de um planejamento do professor, de um diálogo com o aluno, estabelecendo condições do seu uso”, conclui.

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