IMPASSE ENTRE PRESTADORA DE SERVIÇOS DO GOVERNO E FUNCIONÁRIOS PODE PARALISAR REDE ESTADUAL DE ENSINO NO RETORNO ÀS AULAS




11/07/14- Hoje no colégio estadual Deocleciano Barbosa de Castro estivemos com funcionários da empresa " ASSEMP", prestadora de serviço do governo da Bahia.  Os funcionários, que trabalham na área de limpeza, merenda e portaria, acusam a empresa de várias irregularidades, dentre elas  de atraso de salários, de não depositar os valores do FGTS, e de induzirem os funcionários de assinar a recisão de contrato sem pagamento dos direitos trabalhistas.

" A ASSEMP" rescindiu contrato com o governo e nos demitiu, mas não vem cumrpindo o que manda as leis trabalhistas. Outra empresa de Lauro de Freitas foi contratada, mas mau começou e já nos deve 2 meses de salários", disse uma das funcionárias, que continuou dizendo: querem que assinemos nossas recisões de contrato sem pagar nada,os valores do FGTS depositados em nossas contas são bem abaixo do que temos direito e no meu caso eles  não pagaram o salário família de um de meus filhos .


A contratada Poliana faz uma acusação ainda mais grave, além dos problemas comuns a todos, ela diz que no mês de maio tirou um extrato e havia em sua conta o saldo de R$  226, 48, e ontem, 10/07, ao realizar uma nova consulta ela foi surpreendida com a constatação de que feito um saque em sua conta e seu saldo do FGTS estava zerado.

Representantes da ASSEMP fizeram uma reunião hoje pela manhã no Deocleciano na tentativa de chegar a um acordo com os manifestantes mas os contratados já deixaram claro que se o problema não for resolvido eles não assumirão seus cargos na segunda-feira quando serão retomadas as aulas na rede estadual de ensino.

Muitos funcionários que já haviam assinado duas rescisões na promessa de receberem o valor dos seus tempos de serviço depois cancelaram suas assinaturas

A diretora do Deocleciano disse a nossa redação que, se realmente os profissionais decidirem parar, realmente será difícil o retorno das aulas, uma vez que eles ocupam cargos estratégicos na unidade de ensino. Há informações que a situação é a mesma em várias cidades da região, a exemplo de Capim grosso, Quixabeira, Caldeirão Grande, dentre outras cidades.

EMERSON ROCHA / BAHIA ACONTECE



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