Cerca de 50 pessoas já foram fuziladas em
execuções públicas na Coreia do Norte por "crimes contra o Estado".
Entre os mortos estão militares e integrantes do mesmo partido a que
pertende Kim Jong-Un. Segundo o jornal Telegraph, eles foram acusados de
assistir novelas sul-coreanas, praticar suborno e cometer atos
promíscuos.
Alguns dos
executados eram pessoas próximas a Jang Song-thaek, tio de Kim Jong-un,
que foi preso e executado acusado de 'tentativa de derrubar o Estado'.
De acordo com informações divulgadas pelo
jornal chinês “Wen Wei Po” - aliado ao Partido Comunista da China - o
tio e cinco de seus assessores foram arremessados nus em uma jaula com cerca de 120 cães ferozes e famintos.
Para analistas, as execuções são a medida mais drástica tomada pelo ditador para minar a oposição e reforçar seu poder no país.
Até
então, Jang era o vice-presidente da Comissão de Defesa Nacional, órgão
mais podereso do país, e marido de Kim Kyong-hui, irmã de Kim Jong-il,
que morreu em 2012 e foi sucedido pelo filho. Por décadas, Jang foi um
nome central na ditadura comunista. Ele ajudou o sobrinho, e o apoio,
quando este assumiu a liderança da Coreia do norte.
A
execução aconteceu menos de uma semana após Jang Song-thaek ser
destituído dos seus cargos no Partido Comunista da Coreia do Norte.
Em agosto do ano passado, o ditador já havia ordenado a execução de uma ex-namorada. A cantora Hyon Song-wol foi executada junto a um grupo de músicos acusados de gravar e vender pornografia.
Correio
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