Foi determinada a elaboração de representação ao Ministério Público Estadual da Bahia, para apurar a prática de improbidade administrativa e crime de falsificação de documento. Os conselheiros do TCM aprovaram como punição, ainda, uma multa de R$20 mil para o gestor.
Segundo relatório do termo de ocorrência lavrado pelos inspetores regionais do TCM sobre o caso, foram utilizados documentos falsos, por parte da Fundação Lauro Costa Falcão, nos processos de seleção e contratação pela prefeitura. As falsificações foram atestadas em laudo técnico elaborado pela empresa responsável pelo sistema de emissão de notas fiscais eletrônicas e pela Polícia Militar, em de Riachão do Jacuípe, cidade onde a empresa está sediada.
De acordo com o conselheiro relator, Francisco Netto, ficou evidente “a ausência de cautela da administração pública municipal em relação às Notas Fiscais de Serviços Eletrônicas e Certidões Negativas de Débitos recebidas e colacionadas aos processos de pagamento, sendo responsabilidade do administrador público, inclusive, a verificação de regularidade dos processos de pagamento e documentos que lhe acompanham, e que, no caso dos documentos falsificados, mais grave ainda, conferiram respaldo aos pagamentos realizados”.
A relatoria determinou que o prefeito providencie – caso ainda esteja em vigor – a rescisão contratual no prazo máximo de 90 dias.
Cabe recurso das decisões.
Bahia Acontece, via
Assessoria de Comunicação
Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia
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