MG: Após avanço da COVID-19, Brumadinho fecha comércio e restringe atividade de mineradoras


A prefeitura de Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, endureceu o isolamento social na cidade. O prefeito Avimar de Melo Barcelos (PV) determinou a paralisação de todos os estabelecimentos não essenciais. O documento aponta o avanço do novo coronavírus na região como principal justificativa para a medida.

Apenas supermercados, padarias, açougues, mercearias, postos de combustível, farmácias, clínicas médicas, lotéricas e instituições financeiras têm autorização para funcionar. Bares e restaurantes podem oferecer apenas serviços de delivery.

O decreto restringiu ainda as atividades das empresas prestadoras de serviços relacionados à tragédia de Brumadinho - exceto as que estão diretamente ligadas ao Corpo de Bombeiros. O município determinou que elas operem com, no máximo, 60% do quadro de funcionários, mesma diretriz imposta às mineradoras e empreiteiras que atuam em obras públicas.



Os principais pontos turísticos da cidade - Topo do Mundo, Serra do Rola Moça, Cachoeira da Jangada, além do distrito de Casa Branca - estão com o acesso bloqueado desde 29 de abril, após registros de aglomerações de pessoas nesses locais.

Até então Brumadinho passava por um processo de flexibilização realizado em etapas. A primeira permitiu que os estabelecimentos comerciais atendessem os clientes na porta. A segunda liberou o funcionamento das lojas entre 9h e 14h. A terceira fase, iniciada em 29 de abril, ampliou o expediente do comércio para o período de 8h às 18h horas. Em todas as etapas, vendedores ambulantes, academias, casas de shows, templos religiosos, além de bares e restaurantes permaneceram com o alvará suspenso.

EM.COM.BR

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