O estudante João Victor Ribeiro de Oliveira, julgado por dirigir bêbado, matar três pessoas e deixar outras duas feridas em um acidente de carro na Tamarineira, na Zona Norte do Recife, em 2017, foi condenado a 29 anos, 4 meses e 24 dias de prisão em regime fechado por homicídio com dolo eventual e tentativa de homicídio, ambos qualificados. Decisão do júri popular saiu na noite desta quinta (17), após três dias de julgamento.
Na colisão, ocorrida em 26 de novembro de 2017, ficaram feridos o advogado Miguel da Motta Silveira Filho e a filha dele, Marcela, à época com 5 anos. O acidente também resultou na morte da esposa dele, Maria Emília Guimarães, de 38 anos; do outro filho do casal, Miguel Neto, de 3 anos; e da babá Roseane Maria de Brito Souza, de 23 anos, que estava grávida.
As qualificadoras do crime foram por perigo de vida e recurso que impossibilitou defesa das vítimas. A sentença, com a decisão dos sete jurados que definiu o destino do réu, começou a ser lida pela juíza Fernanda Moura de Carvalho às 22h10. João Victor também teve a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) cancelada definitivamente.
A sessão foi encerrada por volta das 22h25. Miguel da Motta Silveira Filho chorou ao falar com a imprensa após a sentença e disse que a condenação de João Victor foi uma "vitória do bem contra o mal" e uma "vitória do amor".
A acusação recorreu da pena determinada pela sentença do júri popular, por considerar que o tempo de reclusão a que João Victor foi condenado deveria ter sido maior, e tem cinco dias para apresentar as razões para a Justiça.
"O Ministério Público já apresentou um pedido de apelação no tocante à pena, especificamente. O processo seguirá para o Ministério Público para que ele apresente as razões da apelação e [...] o recurso seguirá para o Tribunal [de Justiça] no tocante à reapreciação da pena que foi imposta", explicou a juíza.
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