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Após morte de Genivaldo, diretor-executivo e chefe da inteligência da PRF são demitidos

 

Imagens publicadas em redes sociais mostram policiais transformando carro em câmara de gás, onde Genivaldo dos Santos foi morto. (Foto: Reprodução)

Jean Coelho, diretor-executivo da Polícia Rodoviária Federal (PRF), segundo na hierarquia da corporação, e o diretor de inteligência da instituição, Allan da Mota Rebello, foram exonerados de suas funções. O motivo das exonerações não foi divulgado.

Segundo o portal g1, as portarias de exoneração foram publicadas na edição desta terça-feira (31) do Diário Oficial da União (DOU) e são assinadas pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP). O governo ainda não anunciou os substitutos.

A demissão acontece seis dias após o assassinato de Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, que morreu por asfixiamento mecânico quando colocado no porta-malas da viatura da PRF com gás lacrimogênio em abordagem em Umbaúba, em Sergipe.

A causa da morte apontada pelo Instituto Médico Legal (IML) de Sergipe foi asfixia e insuficiência respiratória.


O programa Fantástico, da TV Globo, divulgou os nomes dos três policiais envolvidos na abordagem: Kleber Nascimento Freitas, Paulo Rodolpho Lima Nascimento e William de Barros Noia. Afastados das funções, eles estão sendo investigados e também respondem a um procedimento administrativo disciplinar.

Três dias depois da divulgação de parte do boletim sobre a morte de Genivaldo, a PRF disse que não compactuava com as medidas adotadas pelos policiais durante a abordagem e citou “indignação” diante do ocorrido.

Nesta segunda-feira (30), ao ser questionado sobre o caso, o ministro da Justiça, Anderson Torres, disse que as investigações foram abertas e não haveria o que falar sobre o crime ocorrido em Sergipe.

“Em relação aos fatos ocorridos em Sergipe, tanto o processo administrativo no âmbito da PRF e o inquérito policial na PF foram instaurados, os procedimentos estão acontecendo, a apuração será mais breve possível. E enquanto não houver a conclusão não há o que dizer, não há o que se falar. O que tinha que ser feito pelo Estado foi feito e agora é aguardar a finalização”, disse o ministro

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