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Sem acordo com Governo, greve da Educação continua: representantes reforçam importância da luta da categoria

  


Durante a audiência pública realizada no Senado pela Comissão de Educação, na tarde desta quarta-feira (5/6), representantes destacaram a importância da luta da categoria por melhorias na carreira e reajuste salarial. 

"A carreira está em uma situação de calamidade e muitas vezes as pessoas ficam chateadas e dizem assim: 'O servidor federal dizendo que está passando dificuldades?'. Sim, nós estamos passando dificuldades. Esta é a realidade dos servidores da Educação", enfatizou Leewertton de Souza Marreiro, membro da Comissão Nacional de Supervisão da Carreira do Sinasefe. 

Durante sua fala, Leewertton destacou a diferença dos salários dos profissionais da Educação para as outras categorias do serviço público. "A grande maioria das carreiras do Executivo Federal, hoje, recebe de salário inicial o que os nossos trabalhadores não recebem depois de 22 anos e meio de dedicação ao serviço público", ressaltou. 

Após pressão de sindicatos da educação, governo marca novas mesas de negociação

Governo rejeita nova proposta dos professores e greve continua

Jennifer Susan Webb, do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior, criticou o Ministério da Educação e o Ministério da Gestão pelas tentativas de acabar com a greve. "Quem vai encerrar essa greve é o processo de negociação justo que a gente reivindica, e é somente a categoria de docentes e técnico-administrativos que vai deliberar sobre isso", informou. 


Em contrapartida, Jussara Cardoso, subsecretária de Gestão e Administração do MEC, disse que o órgão está em tratativas com o MGI para buscar uma solução. "Do ponto de vista do MEC, há uma luta de apoio para as duas categorias, dos docentes e dos TAEs, e o MEC tem feito uma articulação com o MGI para tentar chegar em uma solução para o problema", disse.  



Categoria faz vigília em frente ao MGI

Cerca de 300 professores e técnicos se reuniram em frente do Ministério da Gestão nesta segunda-feira (3/6) para reivindicar a retomada das negociações salariais com o governo federal.


Renegociação do Fies é prorrogada até 31 de agosto

As mesas específicas foram encerradas no dia 27 de maio, após assinatura de acordo com a Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico (Proifes-Federação). No entanto, a Justiça suspendeu a decisão, abrindo oportunidade para novas tratativas.


A mobilização das categorias, no Dia Nacional de Luta da Educação Federal, ocorreu também em oito estados — Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Goiás. Houve protestos tanto na rua quanto nas reitorias das universidades federais pelo país




Reprodução/TV Senado

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