Três anos após instalação, radares da BR-324 ainda não multam




Quase três anos após terem sido instalados, os radares fixos da BR-324, no trecho entre Salvador e Feira de Santana concedido à ViaBahia, continuam tendo apenas uma função figurativa na rodovia. Desde que a instalação foi concluída, em dezembro de 2013, os 16 equipamentos ainda não multam motoristas que seguirem em alta velocidade pela via.

Segundo a concessionária, não há uma data definida para quando os sensores devem começar a cobrar, mas eles “trabalham” com a meta de que não passe de 2016. O problema é que há, atualmente, questões técnicas que atrapalham a homologação das cobranças, de acordo com a assessoria da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que vai administrar as multas, quando elas começarem a ser cobradas, como faz com outras rodovias federais. Além disso, parte do problema era justamente definir quem cobraria as infrações – até que foi definido no ano passado.

Em novembro de 2014, o CORREIO mostrou, pela primeira vez, o imbróglio em torno dos sensores: quase um ano após terem sido colocados na BR, nenhum dos responsáveis sabia dizer qual era o motivo para a cobrança não acontecer. Reféns da burocracia da situação, a ViaBahia, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apontavam justificativas, cada uma, que, por sua vez, repassavam a responsabilidade para outra.

De acordo com a concessionária ViaBahia, os ajustes técnicos já estão em fase final. Na prática, isso se refere a um sistema de multas e cobranças com um processamento que entregaria as multas à PRF. A demora se deve ao fato de que, segundo a assessoria da empresa, o contrato inicial da cessão da rodovia previa somente a instalação. Depois, foi feito um aditamento que determinou que a ViaBahia deveria também desenvolver essa plataforma. Assim, eles seguem ajustando pontos como layout e formas de processamento.

Ainda segundo a ViaBahia, todos os 16 equipamentos estão funcionando. Os radares, distribuídos ao longo dos 113 quilômetros que estão sob a concessão, custaram R$ 50 milhões, em um investimento da empresa. Atualmente, as únicas multas geradas na BR-324 vêm de radares móveis. Entre janeiro e setembro do ano passado, foram mais de 25.200 infrações computadas – o que daria uma média de mais de 160 por dia.

Procurada pelo CORREIO, a ANTT ainda não havia emitido nenhum posicionamento até a publicação desta reportagem. Segundo a concessionária, não há uma data definida para quando os sensores devem começar a cobrar, mas eles “trabalham” com a meta de que não passe de 2016. O problema é que há, atualmente, questões técnicas que atrapalham a homologação das cobranças, de acordo com a assessoria da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que vai administrar as multas, quando elas começarem a ser cobradas, como faz com outras rodovias federais. Além disso, parte do problema era justamente definir quem cobraria as infrações – até que foi definido no ano passado.

Em novembro de 2014, o CORREIO mostrou, pela primeira vez, o imbróglio em torno dos sensores: quase um ano após terem sido colocados na BR, nenhum dos responsáveis sabia dizer qual era o motivo para a cobrança não acontecer. Reféns da burocracia da situação, a ViaBahia, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apontavam justificativas, cada uma, que, por sua vez, repassavam a responsabilidade para outra.

De acordo com a concessionária ViaBahia, os ajustes técnicos já estão em fase final. Na prática, isso se refere a um sistema de multas e cobranças com um processamento que entregaria as multas à PRF. A demora se deve ao fato de que, segundo a assessoria da empresa, o contrato inicial da cessão da rodovia previa somente a instalação. Depois, foi feito um aditamento que determinou que a ViaBahia deveria também desenvolver essa plataforma. Assim, eles seguem ajustando pontos como layout e formas de processamento.

Ainda segundo a ViaBahia, todos os 16 equipamentos estão funcionando. Os radares, distribuídos ao longo dos 113 quilômetros que estão sob a concessão, custaram R$ 50 milhões, em um investimento da empresa. Atualmente, as únicas multas geradas na BR-324 vêm de radares móveis. Entre janeiro e setembro do ano passado, foram mais de 25.200 infrações computadas – o que daria uma média de mais de 160 por dia.


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