A segunda etapa do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeira (Revalida) de 2017 foi aplicada neste fim de semana, 17 e 18 de novembro, em cinco capitais. Mais de 900 médicos que buscam revalidar os diplomas realizaram as provas em Brasília (DF), Curitiba (PR), São Luís (MA), Manaus (AM) e Belo Horizonte (MG).
Na nova etapa, os candidatos percorreram dez estações para resolver tarefas sobre investigação de história clínica, interpretação de exames complementares, formulação de hipóteses diagnósticas, demonstração de procedimentos médicos e aconselhamento a pacientes ou familiares.
Os testes aconteceram em hospitais universitários.
Primeira fase
A primeira etapa do Revalida contou com uma prova objetiva, composta de 100 questões de múltipla escolha, e uma discursiva, com cinco questões. As provas avaliaram as competências, as habilidades e o nível de desempenho esperado, de acordo com a matriz de correspondência curricular. As avaliações foram aplicadas para médicos de 56 diferentes nacionalidades em 24 de setembro de 2017.
O Exame Nacional de Revalidação de Diplomas (Revalida) é uma prova criada pelos ministérios da Educação e da Saúde para simplificar o processo de reconhecimento de diplomas de medicina emtidos por instituições de ensino estrangeiras. Para atuar como médico no Brasil, o estudante formado no exterior precisa fazer o reconhecimento do seu diploma para só depois solicitar ao conselho regional de medicina a autorização para trabalhar. A primeira edição do Revalida foi em 2010, como projeto piloto, e o exame tornou-se oficial a partir de 2011.
O "Revalida" foi um ds temas mais discutidos semana passada após o presidente eleito Jair Bolsonaro anunciar que os médicos cubanos que atuam no programa Mais Médicos teriam que passar pelo Revalida para poder continuar clinicando no Brasil.
O programa Mais Médicos, anunciado nesta semana pelo governo brasileiro, prevê que profissionais estrangeiros possam atuar no país sem a revalidação do diploma, caso as vagas oferecidas a médicos brasileiros não sejam preenchidas. O comentário do presidente fez com que o Governo de Cuba se retirasse do programa. Os mais de 900 médicos que realizaram as provas este fim de semana certamente, caso aprovados, serão absorvidos para cobrir as vagas que serão deixadas pelos médicos cubanos que devem deixar o país até o fim do ano.
Bahia Acontece, com informações de
Inep / EBC
Foto: Arquivo/Ministério da Saúde
Nenhum comentário:
Postar um comentário