Jacobinense dono de hostel em Morro de SP faz ameaças de morte após ser criticado por vaga 'voluntária'

[Dono de hostel em Morro faz ameaças de morte após ser criticado por vaga 'voluntária']

O dono de um hostel em Morro de São Paulo, que pertence ao município de Cairu, no Baixo Sul do estado, se envolveu em uma polêmica ao anunciar uma vaga de trabalho voluntário em seu estabelecimento e teria ameaçado de morte internautas que o criticaram. As informações são do jornal Correio.
Na segunda (26), o empresário Paulo Norberto dos Santos Rabello, dono do O Consulado Hostel Morro de São Paulo, anunciou a vaga através do Facebook. Depois de informar que "não tolera gente falsa e sem comprometimento", o anunciante relatou como funcionaria o esquema de trabalho: o funcionário "voluntário" trabalharia 5 horas por dia, com uma folga semanal, e teria as atribuições de cuidar do serviço de café da manhã e dos processos de entrada e saída dos hóspedes. Em troca, a pessoa poderia dormir e tomar café da manhã no hostel.


Ontem (28), a proposta virou motivo de investigação por parte do Ministério Público do Trabalho na Bahia (MPT), por meio da procuradoria de Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo Baiano.
Após ser criticado por internautas, que viram a vaga como uma forma de exploração, o empresário Paulo Norberto, cujo hostel é registrado na Receita Federal como 

microempresa, escreveu que conhece diversas histórias de estabelecimentos que oferecem vagas desta natureza.
Uma das mulheres que fez críticas à vaga conversou com o jornal Correio. Ela afirmou que, pouco depois de comentar que a lei não permite esse tipo de emprego, recebeu ameaças de morte por parte de Paulo Norberto.
“Te matar é fácil. Já ‘printei’ informações sobre você e seus amigos, sua vadia. Vou te ensinar a como prejudicar a vida das pessoas. Vou matar tua mãe, teu pai e qualquer desgraça que esteja com você. Vai morrer, sua vadia, vou encher sua cara de bala”, diz a mensagem.
Ela relatou que outras pessoas também receberam ameaças do tipo, e que uma das mulheres tentou buscar ajuda junto à Polícia Civil, mas acabou desistindo por não ter recebido a oferta de uma medida protetiva para que sua identidade não fosse revelada. Ela não soube informar, no entanto, em qual delegacia isso teria ocorrido. A vítima ainda avalia a possibilidade de prestar queixa na polícia.


Metro1

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