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Faroeste: Og nega soltura de juiz que manteve cobrança de propina enquanto estava preso

 


Conforme indicado pelo Ministério Público Federal (MPF), a situação do juiz Sérgio Humberto de Quadros Sampaio se agravou após a prisão do empresário Luiz São Tadeu, em junho deste ano.  Na última sexta-feira (25), a defesa de Sérgio Humberto, preso na Operação Faroeste, pediu a revogação da prisão preventiva. O ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), entretanto, entendeu que há fatos que pesam contra o juiz e, por isso, negou o pedido de revogação. 

Pesou na decisão do ministro a ação controlada realizada por um delator, na cidade de Barreiras, no oeste baiano, no dia 17 de junho. Na ocasião, Luiz São Tadeu foi gravado exigindo o pagamento de aproximadamente R$ 2,2 milhões, previstos em cartas de sacas de soja. Os valores, segundo São Tadeu, seriam destinados a Sérgio Humberto, mesmo estando preso, para pagar dívidas (veja aqui). 


“Há, portanto, elementos de informação atuais sugerindo que, uma vez colocado em liberdade, o acusado poderia colocar em risco a ordem pública e a aplicação da lei penal, já que, mesmo encarcerado, aparentemente não estancou a dinâmica criminosa”, diz o ministro na decisão. Para Og, é prudente manter a prisão do magistrado no momento “por apresentar-se como a única medida necessária e adequada para garantir a ordem pública e a aplicação da lei penal”.


Bahia Notícias

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