O relatório da CPI dos Atos Antidemocráticos na Câmara Legislativa do Distrito Federal pediu o indiciamento de mais de 130 pessoas, entre elas o general Gonçalves Dias, que era ministro do Gabinete de Segurança Institucional durante os ataques golpistas de 8 de Janeiro.
Também constam da lista de alvos do relatório o então secretário interino de Segurança Pública do DF, Fernando Souza de Oliveira; a coronel da PM e subsecretária de Operações Integradas da Secretaria de Segurança Pública Cíntia Queiroz de Castro; e o coronel e ex-comandante do 1º Comando de Policiamento Regional da PMDF Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues.
O nome de Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública e ex-ministro da Justiça, não foi citado pelo documento. O relator, deputado distrital Hermeto (MDB), justificou que “Torres estava fora do país e Fernando tinha plenos poderes para tomar atitudes.” Também não foi pedido o indiciamento de colegas de farda, presos desde agosto por suspeita de omissão nos ataques contra as sedes dos Três Poderes.
Apesar do relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos, da Câmara Legislativa (CLDF), foi aprovado pelos membros titulares da comissão por seis votos a favor e um contrário, com o nome do ex-GSI, general Gonçalves, horas depois os distritais votaram um destaque, que livrou ex-ministro do presidente Lula.
A única modificação do texto, de 444 páginas, é a retirada do nome do G. Dias do relatório do deputado Hermeto, relator da CPI. Com isso, a CPI retira um nome do rol de indiciados, que terá 135 pessoas.
Com isso, os principais nomes indiciados pela CPI é o nome do coronel Marcelo Casimiro, ex-comandante do 1° Comando de Policiamento Regional (1° CPR); da coronel Cíntia Queiroz, subsecretária de Operações da Secretaria de Segurança Pública; e Fernando de Sousa Oliveira, ex-secretário-executivo da SSP. O relatório paralelo não será colocado em votação.
Correio Brasiliense
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