Sincero, Guilherme Arantes abriu o jogo sobre os planos de carreira aos 70 anos. Em entrevista à revista “Veja SP”, o cantor revelou que pretende ser reconhecido em meio aos cantores da famosa MPB, se igualando aos ídolos da geração.
“O plano mais importante é me qualificar na MPB. Foi cravada em mim uma marca muito forte de ‘arquiteto do pop’, que é um título nobre, mas comprimido no tempo dos anos 80. É uma forma de me deixar engavetado em um período”, disse ele.
“O meu foco é trabalhar pelo pertencimento ao patamar de cima da MPB — onde estão Chico, Gil, Gal, Caetano, Bethânia, Milton, e a geração um pouco posterior, com Alceu, Djavan, Luiz Melodia, Lenine. Chico Buarque é o meu maior ídolo. Aos 70 anos, quero um lugarzinho nesse panteão”, confessou.
Sobre uma suposta parceria com a cantora Luísa Sonza, o artista disse que o estilo musical da famosa não o interessa. “A minha história não parou… Vou entrar em um período de muita produtividade. Não me interessa fazer parceria com Luísa Sonza, com os novos, como outros colegas estão fazendo”, contou.
“Me interessam os grandes, os antigos. Estou indo para trás, porque é assim que vamos resolver a charada da música brasileira para a frente. Quero desesperadamente ser maior do que eu sou”, concluiu.
(Bnews)
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