Surgiram relatos recentes de que dois caças SU-30, da Força Aérea Venezuelana, teriam adentrado o espaço aéreo brasileiro na região de fronteira próxima à cidade de Pacaraima, em Roraima. A informação, não confirmada oficialmente pela FAB, foi divulgada pelo canal Militarizando o Mundo e se espalhou rapidamente nas redes sociais e aplicativos de mensagens.
Segundo rumores, moradores de Pacaraima teriam avistado os caças SU-30 voando próximos ao limite da fronteira, o que trouxe preocupações sobre a segurança na região amazônica, onde a presença militar venezuelana foi intensificada nos últimos meses. No entanto, vale lembrar que situações semelhantes no passado, como um caso ocorrido em 2019, foram desmentidas.
Na ocasião, um vídeo que circulava nas redes mostrava supostos caças venezuelanos sobrevoando Roraima, mas a própria FAB esclareceu que as aeronaves nas imagens eram F5 da própria Força Aérea Brasileira. A circulação de boatos aumentou após o fechamento temporário da fronteira pela Venezuela, mas os rumores foram rapidamente desmentidos pelas autoridades.
Diante do histórico de tensões diplomáticas, incluindo o recente veto do Brasil à adesão da Venezuela ao BRICS, o governo Lula equilibra a postura diplomática com o reforço da vigilância nas fronteiras. Embora o contexto regional possa aumentar a sensibilidade sobre a questão de segurança, é prudente considerar que nem todos os relatos de incursão aérea são confirmados, podendo ser resultado de mal-entendidos ou exageros compartilhados nas redes
Caças da Venezuela já foram vistos em espaço aéreo brasileiro em outras épocas na mesma região
Em 2016, dois caças da Venezuela teriam invadido o espaço aéreo do Brasil na região de Pacaraima, segundo o jornalista Leandro Mazzini, da Coluna Esplanada, da UOL. O episódio gerou inquietação entre autoridades de defesa e motivou uma resposta rápida da Força Aérea Brasileira (FAB), que deslocou aeronaves para reforçar a segurança da fronteira.
Embora o governo venezuelano tenha alegado erro de navegação e emitido desculpas informais ao Brasil, o incidente destacou fragilidades na capacidade de vigilância e defesa aérea brasileira na região, reacendendo discussões sobre a necessidade de modernização da frota da FAB para lidar com potenciais violações de soberania. Na época, o envio de caças da FAB para a região foi justificado como exercício militar
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