O
Conselho Regional de Odontologia da Bahia (CRO-BA), em parceria com a
Polícia Militar, prendeu 3 falsos dentistas nas cidades de Urandi e
Caculé, na Região do Sertão Produtivo. No município de Urandi, Ediberto
Alves Afonso, 63 anos, exercia ilegalmente a profissão de
cirurgião-dentista há aproximadamente 7 anos, cobrava em média R$ 200,00
(duzentos reais) por extração. Eudes Machado de Palma, 41 anos, atuava
há cerca de 5 anos e cobrava, em média R$150,00 reais por procedimento.
Já
no município de Caculé, o ilícito Vicente de Paula Pereira Soares, 48
anos, atuava há aproximadamente 10 anos, alegou que se formou na
UNINORTE, em Assunção, no Paraguai, porém, não apresentou documentos.
Segundo o Presidente da Comissão de Fiscalização do CRO-BA, Dr. Carlos Dourado, os falsos dentistas irão responder
pelo crime previsto no Artigo 282 do Código Penal, que criminaliza o
ato de exercer, ainda que gratuitamente, a profissão de médico, dentista
ou farmacêutico, sem autorização legal.
A
pena é de seis meses a dois anos de prisão. Caso o crime seja praticado
visando o lucro, também se aplica multa. Segundo o CRO-BA, os
infratores, geralmente, não ficam presos porque a legislação considera o
ato como crime de pequeno potencial ofensivo.
Em
muitos casos, depois que assina a oitiva, o suspeito é liberado e
responde em liberdade. Atualmente, o Conselho Federal de Odontologia
defende aplicação de uma pena mais severa em atos como o exercício
ilegal da profissão.
Fernanda Matos
Nenhum comentário:
Postar um comentário