Sinspeb emite nota de repódio após nomeação de cabo PM para diretor do Conjunto Penal de Feira de Santana

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Segundo a nota, a nomeação  do Cabo PM , feita pelo governador nesta quarta,é um desrespeito aos Servidores Penitenciários, e põe no cargo um oficial que em sua corporação não está habilitado nem para comandar uma companhia.

CONFIRA A NOTA NA ÍNTEGRA





No Diário Oficial do Estado (DOE) desta quarta-feira, (22.11.17), fora publicado a nomeação do cabo da polícia militar (PM) Roque de Jesus Carvalho, matrícula nº 30.284.003-5, da Polícia Militar da Bahia, nos termos do art. 21 e do inciso I do art.22, ambos da Lei nº 7.990, de 27 de dezembro de 2001, para o cargo de Diretor Adjunto, símbolo DAS-3, do Conjunto Penal de Feira de Santana, da Superintendência de Gestão Prisional, da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (SEAP).
O Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado da Bahia (SINSPEB), vem a público, formalizar veemente o repúdio à iniciativa de tal ato, que reafirma a falta de uma política de valorização na SEAP e o desrespeito aos Servidores Penitenciários os quais dedicaram sua vida inteira ao Sistema Prisional Baiano. A política da SEAP é de desvalorização do Servidor Penitenciário.
A Unidade Prisional de Feira de Santana assim como as demais, possuem um quadro de profissionais competentes e capacitados para exerceram a função de gestores. Mas, o governador prefere nomear um Cabo PM, que em sua corporação não está habilitado nem para comandar uma companhia e na SEAP terá incumbência de administrar uma das maiores e mais complexa Unidade Prisional do Estado.
Se o Governador queria mostrar ou demonstrar a capacidade técnica e de gestão do referido Cabo da Polícia Militar do Estado da Bahia, que ele o
nomeasse para comandar um batalhão da corporação, ou na pior das hipóteses, uma companhia da Polícia Militar. Diante do exposto, entendemos que, a SEAP tem sido utilizada como "cabides de emprego" para apadrinhados políticos de seus aliados e sobre tudo para abrigar Policiais Militares que não conseguem espaço de destaque em sua corporação (cargo de gestão), por esse motivo vem para a SEAP com um único propósito, receber e/ou incorporar DAS aos seus saldos, o que traz prejuízo financeiro ao Estado e fragiliza a segurança nas ruas, uma vez que este Militar em desvio de função dentro da SEAP está deixando de exercer o seu dever constitucional, a saber, o policiamento ostensivo.
Nomear mais um militar é potencializar as irregularidades que já vem ocorrendo no Sistema Prisional baiano. Lugar de policial é nas ruas para
dar segurança à população, e não em atividades burocráticas em diversos órgãos públicos. É preciso acabar essa política equivocada de trazer Militares para SEAP, onde são aprendizes de gestores em unidades prisionais. Sem um efetivo maior nas ruas não tem como dar conta da demanda da população por segurança.
Diante da situação, o SINSPEB se solidariza com os companheiros (as) Servidores Penitenciários na luta contra o desrespeito e desvalorização da
categoria.

Ascom - SINSPEB

Um comentário:

  1. nota que traduz muito bem o desespero de um sindicato que nos últimos anos (na gestão do PT) não fez outra coisa, senão ocupar espaços nos diversos órgãos públicos para se manter capacho aos ditames dos governadores Rui Costa e Jaques Wagner.

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