Violência contra profissionais de imprensa cresce em Salvador e causa preocupação

 



Que é escalada da violência tem atingido a capital baiana isso é inegável.  Não é novidade que todos os dias são noticiados nos canais televisivos, blogs e rádios baianos ações criminosas que tem se tornado cada vez mais comuns. Furtos, roubos, assaltos a mão armada, nas ruas, no trânsito, tiroteios em plena luz nos subúrbios e em bairros nobres em plena luz do dia tem tirado a tranquilidade do  soteropolitano. 

Agora mais recentemente a agressão a profissionais de imprensa também entrou em tela de forma mais frequente. Esta semana dois casos trouxeram a tona mais uma vez esta situação. Na segunda-feira (11), o repórter cinegrafista Rildo de Jesus, da TV Bahia, foi ameaçado ao vivo por traficantes enquanto mostrava os estragos causados por um tiroteio no bairro da Chapada do Rio Vermelho, no Complexo do Nordeste de Amaralina.

Já nesta terça-feira (12), o cinegrafista e motolink Almir Santos, da Record Bahia, foi agredido com pedras durante uma reportagem ao vivo no bairro do Canela. Ele filmava as buscas da polícia por criminosos quando foi atacado. Até o momento, não há informações sobre os autores da agressão.

Dias atrás outra equipe da Record Bahia também foi agredida ao vivo com socos por um jovem irritado com a reportagem sobre um acidente de moto, caso que foi repercutido aqui em nosso canal.  


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A violência contra a imprensa no Brasil, apesar de ter apresentado uma ligeira diminuição em 2024, ainda é um problema grave, com casos de agressões físicas, assédio judicial e censura. A Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas) registrou 144 casos de agressões em 2024.

Os recentes casos em Salvador mostram que a situação tem se complicado e atinge nao só profissionais da capital, mas tambem do interior do estado.

Ao longo dos anos não apenas agressões, mas mortes de profissionais de rádio já foram por várias vezes destaques da imprensa nacional e internacional.

E a pergunta que não quer calar é o que está sendo feito pelas autoridades para coibir esse tipo de prática. Nos casos de agora destaca-se que algumas notas de repúdio foram publicadas em solidariedade profissionais agredidos, mas espera-se que a repercussão desses casos não fique só por aí. Que os órgãos de segurança possam identificar prender e responsabilizar penalmente tais agressores por seus atos. Que a justiça se faça presente cumprindo o papel que lhe é mister, pois toda ausência é atrevida. Agressões como estas, nao so contra tais profissionais, mas contra qualquer cidadão, não podem passar em branco. A sociedade espera e merece uma resposta à altura.



Emerson Rocha / Bahia Acontece 

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