Agricultores/as familiares do Piemonte da Diamantina participam
de Curso de Gestão da Água para a Produção de Alimentos
João Nunes, coordenador do P1+2, pela COFASPI, tirando
as dúvidas da turma de Capim Grosso.
Um grupo de famílias de Jacobina desenhou como gostaria que
ficasse a propriedade após a realização do P1+2.
“O curso vem no sentido de sensibilização. Uma das questões que a gente tenta trazer para dentro do curso é fazer com que as pessoas façam o curso acontecer, chega de está sempre alienando as pessoas em outros lugares. Aqui é importante que os agricultores e agricultoras se coloquem no centro e percebam que este processo é criado por eles e que o curso só vai acontecer de fato se eles perceberem que é deles”, enfatiza Jaqueline.
Um das expectativas dos agricultores/as é a de receberem a assistência adequada de como realizarem o processo inicial e/ou de transição para agricultura nos princípios de Agroecologia. “A gente aprende muito mais com os companheiros, com o instrutor do curso, com todos a plantar alimentos orgânicos para o consumo, além de analisar o fato de comprarmos alimentos que não conhecemos de onde vem e o mal que isto pode trazer para a nossa saúde”, considera Osvaldo Reis, da comunidade de Itapeipu, do município de Jacobina.
Já para Leila Lima, da comunidade de Pintados, de Quixabeira, a expectativa em ralação ao curso é de aprendizagem, “a gente precisa ter conhecimento para saber lidar com a cisterna para depois planejar a propriedade e produzir”, afirma Leila. Ela considera ainda que a realização do curso é “fundamental”, “só a construção para achar a cisterna pronta não vai adiantar nada, é preciso ter a técnica para plantar para cuidar da terra, então, o curso vem para aperfeiçoar isso, para dar um suporte”. Para Miguel, que produz na medida em que tem acesso a água, “o curso já vem para capacitar e pra gente trocar idéias para se adaptar melhor a esta atividade [agricultura orgânica]”.
O P1+2 é uma realização da Articulação do Semiárido Brasileiro (ASA), com a execução da COFASPI, no Território Piemonte da Diamantina e com o financiamento do Ministério do Desenvolvimento Social e combate à Fome (MDS).
(Texto e foto: Karine Silva – Comunicação COFASPI/ASA)

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